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Ibovespa (IBOV) vai perder forças? Índice futuro abre em queda; dólar avança

05 jul 2023, 9:11 - atualizado em 05 jul 2023, 9:11
Ibovespa
Ibovespa futuro abre em queda, enquanto dólar amanhece em alta nesta quarta-feira (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)

Ibovespa futuro abriu o pregão desta quarta-feira (5) em queda de 0,35%, aos 120.480 pontos. Já o dólar amanheceu em alta de 0,06%, cotado a R$ 4,8438.

Na terça-feira (4), dia sem negociação em Wall Street devido ao feriado de Independência dos Estados Unidos, o Ibovespa (IBOV) recuou 0,50%, a 119.076,37 pontos.

Analistas da Guide Investimentos apontam que a agenda no Congresso é o que mais pode fazer preço nos mercados hoje. “Um atraso nas votações dessas medidas pode gerar algum ruído no mercado”, pontuam.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, quer votar o texto da reforma tributária ainda essa semana. Mas a proposta do secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, vem sofrendo críticas dos opositores do governo, governadores e alguns setores econômicos.

Nesta quarta-feira, saem os dados de PMI Composto e de Serviços em diversos países. Mas o destaque mesmo fica com a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). No mês passado, o Federal Reserve optou pela manutenção da taxa de juros no patamar de 5%-5,25%.

O presidente do Fed, Jerome Powell já adiantou mais de uma vez que novas altas serão necessárias para controlar a inflação.

Em Nova York, às 8h58, os futuros de Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuavam -0,45%, -0,46% e -0,55%, respectivamente

Os analistas da Guide pontuam que, na Europa e China, os índices de PMI composto e de serviços divulgados hoje mostraram desaceleração nas economias. Os dados reforçaram um tom maior de cautela e interromperam o movimento de alta do petróleo que vimos nos últimos dois dias.

* Com Juliana Américo

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.