Ibovespa futuro recua em dia de inflação no Brasil e nos EUA; dólar dispara
O dólar abriu esta quinta-feira (10) de inflação no Brasil e nos Estados Unidos em alta de 1,16%, valendo R$ 5,2467.
A moeda amplia a alta do último pregão, de quarta-feira (9), quando seguia o movimento internacional de aversão a risco após as eleições de meio mandato dos EUA e era vendida a R$ 5,18.
Ainda nesta manhã, às 09h03, o Ibovespa futuro operava em queda de 0,95%, cotado aos 113.770 pontos.
Na véspera, o índice futuro fechou o pregão no vermelho, com desvalorização de 2,51%, aos 114.855 pontos.
Mercados hoje
Balanços e inflação no Brasil e nos EUA agitam mercados; veja o que move o Ibovespa hoje
O Ibovespa sucumbiu ontem (9) à forte pressão vendedora vinda dos bancões, puxada pelo tombo de quase 20% nas ações do Bradesco. E a temporada de resultados deve continuar influenciando os negócios locais nesta quinta, dividindo a cena com os dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos que também saem hoje.
Ainda assim, é a política que continua ditando o rumo dos mercados domésticos. O avanço das negociações entre o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o Congresso em torno de uma PEC da Transição deixa a sensação de que o ajuste no Orçamento de 2023 será voltado a mais gastos públicos, de modo a contemplar promessas de campanha.
Essa sinalização mantém o risco fiscal no radar, já que não parece haver um caminho de onde virão esses recursos. O impacto maior tende a ser sentido nos juros futuros, respingando no dólar, enquanto a bolsa brasileira tenta entender porque o Banco do Brasil teve o maior lucro trimestral já registrado por um banco no país, na contramão do Bradesco.
*Com Olivia Bulla
Siga o Money Times no Instagram!
Conecte-se com o mercado e tenha acesso a conteúdos exclusivos sobre as notícias que enriquecem seu dia! Todo dia um resumo com o que foi importante no Minuto Money Times, entrevistas, lives e muito mais… Clique aqui e siga agora nosso perfil!
Disclaimer
O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.