Mercados

Dólar avança e Ibovespa futuro recua de olho na inflação e em Lula

30 jan 2023, 9:12 - atualizado em 30 jan 2023, 9:13
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Ibovespa futuro recua e dólar sobe na abertura desta segunda-feira (Imagem: Facebook/B3)

O Ibovespa futuro abriu esta segunda-feira (30) em queda de 0,24%, cotado aos 112.600 pontos. Na véspera, o índice futuro fechou com desvalorização de 1,60%, valendo 112.870 pontos.

Hoje, o mercado acompanha o relatório Focus, que revisou a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final deste ano para 5,74%. Além disso, do lado político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue no radar. Ele recebe, em Brasília, o chanceler alemão Olaf Scholz e devem discutir a retomada do Fundo Amazônia.

Ainda nesta manhã, o dólar operava em alta de 0,22%, cotado a R$ 5,1203. Na sexta-feira (27), a divisa era vendida a R$ 5,11.

A moeda avançou ante o real na véspera, em dia de ajuste após quatro quedas consecutivas e diante do fortalecimento da moeda norte-americana no exterior, enquanto, localmente, investidores seguiram atentos à cena fiscal.

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Mercados hoje

Ibovespa (IBOV): Por que a semana promete ser intensa nos mercados?

Ibovespa (IBOV) inicia uma semana que promete ser intensa nos mercados. O destaque fica com a “Super Quarta”, quando acontece o primeiro “Fompom” do ano.

Neste dia, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve e o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil anunciam suas respectivas taxas de juros em um intervalo de poucas horas. Será o primeiro encontro concomitante de 2023, de um total de seis.

Além disso, em fevereiro, depois da “Super Quarta”, vem a “Super Quinta”. Neste dia, os bancos centrais da Inglaterra (BoE) e da zona do euro (BCE) também se reúnem e anunciam suas decisões quase que de maneira sucessiva.

Enquanto BCE e BoE devem manter o aperto à dose de 0,50 ponto percentual, a expectativa é de que o Fed reduza o ritmo para 0,25 pp. Já para o Copom, o foco se desloca para o teor do comunicado.

*Com Olívia Bulla e Reuters