Mercados

Após perder o R$ 5, dólar testa suporte; Ibovespa futuro tem sessão volátil e acompanha NY

28 abr 2023, 9:11 - atualizado em 28 abr 2023, 9:15
B3 Ibovespa 56
Dólar testa região de suporte, diz Terra (Imagem: Facebook/B3)

O dólar abriu o pregão desta sexta-feira (28) em alta de 0,39%, cotado a R$ 4,9968. A moeda norte-americana também avança ante outras moedas fortes, com desempenho fraco de economias europeias e manutenção da política monetária no Japão.

Segundo analistas da Terra Investimentos, a divisa voltou a testar a região de suporte.

Já o Ibovespa futuro abriu a sessão de hoje em queda de 0,27%, aos 104.120 pontos. O índice ainda não mostra forças para romper a resistência, diz a Terra. 

O fim de semana estendido pelo feriado do trabalhador e o fechamento da taxa PTAX devem elevar a volatilidade dos ativos locais no pregão. Ao mesmo temo, o investidor segue calibrando expectativas com o Copom na semana que vem, afirma a Guide.

Em Nova York, os futuros dos índices acionários operam em baixa, quebrando a sequência de ganhos dos últimos dias. Esta manhã, o mercado reage ao guidance negativo da Amazon e ao Produto Interno Bruto (PIB) menor do que o esperado na zona do euro no 1T23.

Às 8h25, os futuros de Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuavam 0,34%, 0,34% e 0,27%, respectivamente.

Agenda do dia

No Brasil, a agenda do dia está carregada. Dados de emprego (Pnad), atividade (IBC-Br) e sobre as contas públicas também tendem a trazer mais clareza em relação a quando o Comitê de Política Monetária (Copom) deve começar a cortar a taxa Selic.

Os investidores até se animaram ontem com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou a cobrança de IRPJ e CSLL sobre benefícios fiscais do ICMS. A medida deve ser confirmada nos próximos dias pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pode render R$ 90 bilhões em reoneração aos cofres públicos.

Além disso, a temporada de resultados do 1T23 segue a todo vapor. Entre ontem (27), pós-fechamento, e hoje, Cielo (CIEL3), Irani (RANI3) e outras empresas divulgaram seus números.

Lá fora, a atenção do mercado está toda voltada para o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE), o indicador inflacionário preferido do Federal Reserve.

A expectativa é de que a inflação desacelere de 4,6% para 4,5%, na base anual. Além disso, deve ser registrada uma alta de 0,3% do núcleo na margem.

*Com Olívia Bulla e Juliana Américo

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