Dólar tenta mas não supera os R$ 4,90; Ibovespa futuro é contaminado por cautela internacional
O dólar iniciou a sessão desta terça-feira (16) em alta de 0,02%, cotado a R$ 4,8914, mas testava queda. A moeda tem perdido força uma vez que os juros no exterior devem se estabilizar, diz o economista André Perfeito.
O Ibovespa futuro abriu o pregão de hoje em queda de 0,35%, cotado aos 109.735 pontos. O índice atingiu região importante de resistência e tem desafio de superar, afirma a Terra Investimentos.
O futuro do Ibovespa segue o mesmo caminho de Nova York, onde os indicadores acionários operam com alguns sinais de cautela. Os investidores investidores seguem de olho nas discussões sobre a elevação do teto da dívida do governo americano, segundo a Guide.
Às 8h38, os futuros de Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuavam 0,27%, 0,16% e 0,08%, respectivamente.
Para ficar de olho hoje
No exterior, o teto da dívida segue no radar. O presidente americano, Joe Biden, tem encontro decisivo com o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, nesta terça-feira, sob os avisos da Secretária do Tesouro, Janet Yellen, de que o Tesouro ficará sem verbas suficientes para o pagamento de obrigações a partir do próximo mês. “O que configuraria um calote inédito da dívida estadunidense”, diz a Guide.
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Do lado das commodities, ativos têm desempenhos predominantemente negativos, reação que se dá principalmente à divulgação de uma bateria de dados de atividade na China. Os números corroboram para uma visão de retomada mais lenta na segunda maior economia do planeta, dizem os analistas.
No Brasil, o investidor reage ao texto final da nova Regra Fiscal, que manteve as principais exceções inseridas pelo governo, mas teve a adição de novas medidas de enforcement.
As medidas preveem a proibição da realização de reajustes de despesas com servidores, admissão ou contratação de pessoal e realização de concursos públicos caso o governo fique dois anos sem cumprir a meta de resultado primário.