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Ibovespa futuro perde os 110 mil pontos e dólar volta a subir nesta quarta (7)

07 dez 2022, 9:06 - atualizado em 07 dez 2022, 9:06
B3 Ibovespa 56
Ibovespa futuro recua e dólar sobe nesta quarta (Imagem: Facebook/B3)

O Ibovespa futuro abriu esta quarta-feira (7) em queda de 0,96%, cotado aos 109.640 pontos.

Na véspera, o índice futuro fechou o dia no verde, com valorização de 1,10%, aos 110.700 pontos. 

Ainda nesta manhã, o dólar operava em alta. Na abertura, a moeda avançava 0,74%, valendo R$ 5,2737.

Na terça-feira (6), o dólar era vendido a R$ 5,27. A moeda fechou o dia em queda, mas encerrou um pregão volátil bem acima dos menores patamares do dia, uma vez que o desconforto de investidores com o desenho que está tomando a PEC da Transição compensou o otimismo sobre a reabertura da China, bem como movimentos técnicos de ajuste após salto recente.

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Mercados hoje

Ibovespa hoje: Sem Copa, com PEC mais enxuta e Copom duro

Ibovespa vive hoje o primeiro pregão desde meados do mês passado sem nenhum jogo da Copa do Mundo para acompanhar. Apesar de a interferência nos negócios locais ocorrer apenas em dias em que a seleção brasileira entra em campo, os investidores podem aproveitar essa privação vinda do Catar para ajustar suas carteiras.

Ainda mais porque vem novidades de Brasília. Os mercados domésticos já estavam praticamente fechados ontem quando a CCJ aprovou um texto desidratado da PEC da Transição. Apenas a bolsa brasileira teve uma reação positiva, acelerando os ganhos logo na reta final da sessão.

Esse movimento deve ter continuidade nesta quarta-feira (7), com o Ibovespa pegando carona no alívio do dólar e nos juros futuros, já sinalizado na sessão estendida da véspera. Afinal, a comissão do Senado aprovou uma proposta mais enxuta, de aumentar o limite do teto dos gastos em R$ 145 bilhões pelo prazo de dois anos.

Os R$ 23 bilhões excedentes foram mantidos, resultando em um impacto nas contas públicas de R$ 168 bilhões. Ainda que represente uma expansão dos gastos, o valor proposto é menor que os R$ 198 bilhões pedido pelo governo eleito. Além disso, o prazo para apresentar uma nova regra fiscal é agosto de 2023 – e não mais até o fim do ano que vem.

*Com Olivia Bulla