Ibovespa é contaminado pelo calote da dívida americana; índice futuro recua e dólar busca os R$ 5
O Ibovespa futuro abriu a sessão desta terça-feira (23) em queda de 0,44%, cotado aos 110.750 pontos.
O índice segue o mesmo caminho dos indicadores norte-americanos, que recuavam com os investidores em um limbo pela falta de acordo pela elevação do teto da dívida nos Estados Unidos, após novas conversas entre o presidente americano, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy.
Em Nova York, os futuros de Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuavam 0,15%, 0,14%, 0,13%, respectivamente, às 08h35.
O consenso de mercado, segundo a Guide, ainda é que o um acordo será anunciado de modo a evitar um calote inédito da dívida americana, mas também aumenta a volatilidade e incerteza.
O presidente Biden reiterou que “o calote está fora de questão e a única maneira de avançar é em direção a um acordo bipartidário”. Enquanto isso, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, alertou que é “altamente provável” que o país não consiga pagar suas contas até o início de junho se ações não forem tomadas.
Já o dólar iniciou o pregão de hoje em alta de 0,34%, valendo R$ 4,9833.
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O que move o dia?
No dia, as atenções do mercado seguem para a divulgação do Índice de Gerente de Compras (PMI) industrial e de serviços, nos EUA.
Já no Brasil, o investidor acompanha a discussão sobre o arcabouço fiscal na Câmara, que pode definir a votação do texto em plenário entre hoje e amanhã.
Segundo a Terra Investimentos, o texto recebeu 40 emendas, mas muitas estão sendo retiradas pelos autores, enquanto o relator e deputado Claúdio Cajado disse que busca tornar o texto mais claro sobre para mostrar que o impacto de R$ 80 bilhões além da estimativa inicial não existe. Até o momento, 147 deputados confirmaram que vão votar a favor do arcabouço, afirma.
A volta do presidente Lula do Japão também tende a retornar a política ao foco, diz a Guide.