Aberturas de Capital só devem ganhar força a partir de abril, diz Estadão
Por Investing.com – Apesar da vitória de Jair Bolsonaro, o mercado ainda está cauteloso no que se refere ao melhor momento para a realização de ofertas iniciais de ações (IPO) na bolsa brasileira. Antes, a expectativa é que o movimento ganharia força no primeiro dos meses de 2019, mas o cenário foi revisto. Agora, a aposta é que as operações aconteçam com maior força a partir de abril. As informações são da Coluna do Broad, desta quarta-feira.
O entendimento é que as emissões devem esperar um contexto mais claro sobre questões econômicas, avanço com aprovação de reformas e ajustes das contas públicas. Caso isso esteja bem encaminhado, estará aberto o espaço para o maior fluxo de capital ao Brasil.
A coluna destaca que para uma empresa fazer uma emissão no Brasil em fevereiro, é necessário que a documentação seja enviada para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já nas próximas semanas, o que estreita ainda mais o prazo.
No ano passado, as ofertas iniciais e subsequentes (follow ons) movimentaram R$ 42 bilhões, com dois IPOs em fevereiro, o da empresa de locação de veículos Movida (MOVI3) e a da área de saúde Hermes Pardini (PARD3).
Há pouco mais de um mês, a Tivit e o banco BMG deram entrada ao pedido de registro de empresa de capital aberto. As empresas têm mais alguns dias para atualizar seus prospectos, com o tamanho da operação e o valor esperado da companhia na emissão. As duas almejam a abertura de capital em dezembro, mês que não é usual para a emissão de ações.