Abastecer com gasolina ou etanol? Veja qual vale mais a pena após reajuste da Petrobras (PETR4)

O corte de R$ 0,12 no litro da gasolina vendida para as distribuidoras pela Petrobras (PETR4) passa a valer a partir deste sábado (21). O reajuste reflete também nas bombas dos postos de combustíveis.

Com a redução, a parcela da estatal no preço ao consumidor passa a ser de R$ 2,05 por litro, em média.

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Assim, segundo cálculos baseados na formação de preços da Petrobras, o valor médio final da gasolina no Brasil será de R$ 5,67. Antes do corte, o preço era de R$ 5,76.

Segundo a estatal, uma parte do valor final da gasolina vem da parcela da Petrobras, de 37,2%. Além disso, há a porcentagem da distribuição e revenda (18,2%), de R$ 1,05; do custo etanol anidro (11,5%), R$ 0,66; de impostos estaduais (21,2%) e federais (12,0%), de R$ 1,22 e R$ 0,69, respectivamente.

Abastecer com gasolina ou etanol?

Antes do reajuste, abastecer com etanol se tornou mais vantajoso no país. Mas, e agora? Para responder a questão, basta dividir o preço do litro do álcool pelo valor do litro da gasolina.

Caso o resultado seja igual ou menor que 0,70, abastecer com etanol é mais vantajoso. Isso porque, no geral, quando o preço do álcool está 70% do valor cobrado pela gasolina, usar o etanol é mais econômico.

Entre os dias 15 e 21 de outubro, o álcool custava, em média, R$ 3,61 no Brasil, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Já a gasolina está a R$ 5,67, segundo cálculos.

A divisão dos valores, como pede a fórmula, equivale a 0,636. Assim, abastecer com etanol segue mais vantajoso na média do país.

Vale lembrar que os números variam de acordo com os veículos — pois cada modelo rende mais ou menos com cada combustível —, e com os preços dos combustíveis em cada posto.