Economia

Abandono do regime fiscal é cenário altamente improvável, diz Campos Neto

15 dez 2020, 11:19 - atualizado em 15 dez 2020, 11:19
Roberto Campos Neto
Campos Neto avaliou que a situação frágil das contas públicas de certa forma já está precificada e que há benefício da dúvida para habilidade do governo em mudar isso (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça-feira que se houver abandono do regime fiscal, o prêmio de risco associado ao Brasil irá subir e o BC terá que agir segundo o efeito desse movimento na inflação.

Ao falar em evento promovido pela Eurasia Group, contudo, ele disse considerar esse cenário “altamente improvável”.

Campos Neto avaliou que a situação frágil das contas públicas de certa forma já está precificada e que há benefício da dúvida para habilidade do governo em mudar isso.

Ele também afirmou que, a menos que a âncora fiscal do país seja deixada de lado, o Brasil não está e nem deve entrar em processo de dominância fiscal –em que a política monetária não mais consegue controlar a inflação em função da forte deterioração fiscal.

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