AB InBev se diz otimista após junho ter recuperação nas vendas
A Anheuser-Busch InBev disse que está otimista com a recuperação global das vendas de cerveja a partir de junho, depois de uma acentuada queda nos lucros do segundo trimestre e perda de depreciação dos ativos de 2,5 bilhões de dólares na África.
Agentes do mercado e analistas disseram que o resultado melhor que o esperado no segundo trimestre e a recuperação de junho foram claros pontos positivos.
As vendas da cervejaria caíram quase um terço em abril, com as operações no México, África do Sul e Peru sendo paralisadas e bares fechando na maioria dos mercados.
No entanto, uma recuperação significativa no México e na África do Sul, além de um crescimento anual no Brasil e volumes recordes na China em junho, resultou em um crescimento de 0,7% nas vendas de cerveja em relação ao ano anterior.
“Saímos do trimestre com confiança reforçada na resiliência de nossos negócios e na categoria global de cerveja”, afirmou a empresa em comunicado nesta quinta-feira.
A AB InBev disse estar entusiasmada com a reabertura de bares, mas cautelosa, dadas as restrições renovadas em certos mercados e uma segunda proibição de vendas de álcool a partir de meados de julho na África do Sul.
A maior cervejaria do mundo disse ter realizado uma revisão do impacto da pandemia em seus negócios. Concluiu que havia risco de deterioração na África e registrou uma perda sem efeito de caixa de 2,5 bilhões de dólares.
A empresa com sede na Bélgica disse que os volumes totais de cerveja caíram 17% e o lucro principal, 34%, para 3,41 bilhões de dólares em uma base comparável, o que foi melhor do que as estimativas de declínios de 23% e 36%, respectivamente, segundo uma pesquisa compilada pela empresa.