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Aave reformula sua futura plataforma DeFi que visa atrair a atenção do setor institucional

26 jul 2021, 15:13 - atualizado em 26 jul 2021, 15:13
A ideia é atiçar o apetite de risco desses grandes investidores que, por sua vez, não parecem estar tão envolvidos no setor DeFi (Imagem: Crypto Times)

Aave, plataforma de empréstimos do setor de finanças descentralizadas (DeFi, na sigla em inglês), reformulou sua futura plataforma DeFi para o setor institucional de Aave Pro para Aave Arc, segundo seu CEO Stani Kulechov.

A decisão representa seu propósito em ser uma ponte que traz instituições à indústria DeFi. Embora seja provável que a plataforma não cumpra com seu lançamento, estimado para julho, a data final não está muito longe. “Agora, é uma questão de semanas”, disse Kulechov ao The Block.

O protocolo DeFi Aave funciona ao permitir que detentores de tokens depositem fundos em pools de liquidez. Outros usuários cripto podem tomar os tokens desses pools emprestado (tendo que alocar garantias) e pagar os tokens de volta, com juros. Isso gera uma renda àqueles que emprestam os tokens.

Como funcionam os empréstimos
com cripto no setor DeFi?

O objetivo da Aave Arc é fornecer, aos investidores institucionais — que enfrentam rígidos requisitos regulatórios —, acesso a protocolos DeFi em uma capacidade limitada.

Arc irá oferecer pools privados de fundos, em que apenas participantes que completarem procedimentos de “conheça seu cliente” (KYC) poderão participar, tanto para concessão como para a tomada de empréstimos.

Em termos de rendimentos, os pools privados podem obter diferentes rendimentos dos pools públicos, já que a participação é restrita.

Porém, Kulechov argumentou que participantes tanto de pools privados como de públicos podem realizar a arbitragem da diferença. Isso pode ajudar a garantir que pools privados também mantenham altas taxas de juros.

“Acredito que a grande missão do mercado Aave Arc é criar um apetite de risco mais confortável para que instituições participem das finanças descentralizadas antes de, por exemplo, terem o apetite de risco em relação às finanças descentralizadas e apermissionadas, que é a oferta decom uma missão mais ampla”, disse Kulechov.

O protocolo Aave e sua enxurrada de empréstimos

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