A tempestade continua: este é um bom momento para investir em FIIs? Veja as escolhas do Safra
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A tempestade entre os ativos de renda variável não tem previsão de quando terá uma trégua. Com o cenário macroeconômico ainda conturbado por conta da questão fiscal, inflação e taxas de juros, os fundo imobiliários seguem apresentando contração.
No entanto, mesmo diante do cenário desafiador, o Banco Safra ressalta que há bons fundamentos em diversos FIIs e que devem manter fluxos de dividendos atraentes ainda em 2025. Entre os pontos destacados pelos analistas do banco para elencar bons ativos estão diversificação de ativos, boa localização, vacância e capacidade de repasse de preços.
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“Acreditamos que os descontos atuais são excessivos, já que se encontram em patamares próximos aos de 2016, quando o Brasil viveu um cenário macroeconômico também muito desafiador”, disse a equipe de Cauê Pinheiro que assina o relatório.
Os analistas destacam que, em especial os fundos de tijolo, estão bastante atrativos pelos valores descontados e as boas opções que existem disponíveis no mercado. No então, ressaltam que o ambiente de curto prazo, que incorpora juros e inflação mais elevados, deve continuar exercendo mais pressão sobre esse segmento.
Desta forma, a composição da carteira mais recente da equipe, mantém uma exposição elevada nos fundos de ativos financeiros (em 47,5%), acima do seu peso no Ifix (cerca de 42%), pois acreditam que esse segmento possa capturar melhor o ambiente de curto prazo.
As escolha da equipe, portanto, foram:
- JS Real Estate (JSRE11)
- TRX Real Estate (TRXF11)
- Riza Terrax (RZTR11)
- JS Ativos Financeiros (JSAF11)
- Bresco Logística (BRCO11)
- VBI Logístico (LVBI11)
- XP Malls (XPML11)
- Kinea Unique (KNUQ11)
- Mauá Recebíveis (MCCI11)
- VBI CRI (CVBI11)
- Kinea Securities (KNSC11)
- Pátria Recebíveis Imobiliários (HGCR11)
- Kinea Recebíveis Imobiliários (KNCR11)
- Vectis Juros Real (VCJR11)
Sobre a perspectiva para os FIIs no longo prazo, o Safra ressalta que os fundos imobiliários não necessariamente reagem a alta dos juros – que isso se provou verdade apenas uma vez, em 2013 –, mas que apresentam uma valorização expressiva quando há quedas na taxa Selic.
Como os juros elevados devem levar a uma desaceleração da atividade e da inflação, a equipe macroeconômica do banco avalia que os juros devem acomodar a partir da quarta reunião e, desta forma, corrigir os prêmios.