A queda da Bolsa oferece oportunidade para investir mais?

A Bolsa de Valores brasileira passa por um momento turbulento. O principal índice da B3 (B3SA3), Ibovespa (IBOV), acumula cerca de 15% de queda desde o dia 7 junho.

Em meio a todo esse momento difícil, o investidor sempre se pergunta, será que a baixa da oferece oportunidade para investir mais?

Segundo relatório da Genial Investimentos, o qual foi enviado aos clientes e obtido pelo Money Times nesta terça-feira (21), a resposta é sim.

Para chegar a essa conclusão, a corretora observou que nos últimos 10 anos, toda vez que o Ibovespa ficou muito abaixo da média móvel de 6 meses, o indicador teve uma reversão de queda e disparou.

“Considerando a velocidade, a magnitude do movimento, somada ao fato de que os mercados sempre exageram, o modelo calculado sugere que temos uma oportunidade de entrada em bolsa brasileira na faixa dos 105.000 à 111.000 pontos”, afirmou Felipe Villegas ao assinar o relatório.

Para o analista, após as baixas recentes, o Ibovespa procuraria um valor neutro em relação as médias de 6 meses, ficando em 121.000 pontos.

Desse modo, o indivíduo que entrasse nesse momento registraria ganhos de até 11%, em comparação ao fechamento desta última segunda-feira (20).

Leia também

Empresas

Petrobras (PETR4) ganha R$ 24,2 bi em valor de mercado após plano de negócios e dividendos extraordinários

Carteira Recomendada

Tchau, Brava (BRAV3), Magalu (MGLU3) e Sabesp (SBSP3): 3 novas ações entram na carteira semanal da MyCap

Algum setor é beneficiado?

O especialista comentou que diversos setores serão impactados positivamente na próxima alta, como o varejo, construção civil, elétrico, bancos, small caps, pois eles foram puxados por esse movimento anteriormente.

Por isso, Villegas enxergou uma possibilidade de ganhos maior nesses segmentos. Além disso, ele indicou um outro caminho para ter bons lucros.

“Dado a dificuldade do mercado de tentar montar um cenário base para os próximos meses, empresas com boa gestão, capitalizadas (IPO/Follow On/Emissão de dívida), e com capacidade de entregar resultados resilientes nos próximos trimestres podem chamar mais a atenção neste momento”, concluiu o analista.