A qualquer momento: Em dia de halving, Bitcoin (BTC) opera em alta; saiba mais sobre o evento
De acordo com o The Block, o halving do Bitcoin (BTC), que reduz a recompensa da cripto, está a menos de 12 horas para acontecer.
Em resposta, o BTC operava em alta de 1,86%, às 10h15 desta sexta-feira (19), valendo US$ 64.766,87. A moeda impulsionava também outras criptos, como o Ethereum (ETH), em alta de 0,55%, e a Solana (SOL), que subia 1,62%.
O halving fará com que a recompensa por bloco minerado passe de 6,25 BTC para 3,125 BTC, mas isso não é novidade para o mundo das cripto, pois é a quarta vez que o ativo passará por uma redução.
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Ele deve ocorrer a cada quatro anos, ou a cada 210.000 blocos, até que todos os 21 milhões de bitcoins sejam minerados, o que deve ocorrer em 2140.
Halvings anteriores
Nos eventos anteriores, o cenário para o Bitcoin era:
- 28 de novembro de 2012: redução de 50 para 25 BTC, a cotação da cripto era de US$ 12 à época;
- 9 de julho de 2016: redução de 25 para 12,5 BTC, a cotação era de US$ 650 à época;
- 11 de maio de 2020: último halving, redução de 12,5 para 6,25 BTC, a cotação já havia saltado para US$ 8.821,00.
A redução é esperada, pois é baseada em uma programação.
O evento foi idealizado pelo criador do Bitcoin, nome sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, para controlar a demanda e fazer com que a moeda operasse de forma semelhante a um ativo “da vida real”, sofrendo também com escassez.
Como o halving do Bitcoin afeta mineradores?
O halving faz com que os ganhos aos mineradores também sejam reduzidos pela metade, enquanto, por outro lado, faz com que os custos para as operações continuem os mesmos ou subam.
Além disso, é esperado que a dificuldade de mineração dos blocos aumente. Unindo todos os fatores, é possível acreditar que a atividade começa a ficar insustentável para os atores, mas com a possibilidade de aumento na cotação do BTC, observada entre os halvings, é possível que mais mineradores continuem no mercado.
Desde a aprovação dos ETFs (fundos de índice) de Bitcoin à vista pela SEC dos Estados Unidos (EUA), em janeiro deste ano, a criptomoeda valorizou aproximadamente 50%.