A nova máquina de fazer bilionários, Elon Musk na PL das Fake News e outros destaques da semana
Os bilionários apostam em um velho conhecido segmento de mercado como a fonte das maiores fortunas do mundo no futuro: a fusão nuclear.
Sam Altman, CEO da OpenAI, startup que fundou o ChatGPT, apostou na tecnologia que se popularizou na Guerra Fria e já investiu R$ 375 milhões em uma companhia do segmento: a Helion Energy, startup de fusão nuclear.
Outros bilionários também têm apostado no setor. Jeff Bezos, Bill Gates, Peter Thiel e Marc Benioff já são entusiastas da tese e investidores nesse mercado.
Para os executivos, a fusão nuclear pode criar vários novos bilionários. Eles também esperam que, até a próxima década, seja possível construir reatores de energia nuclear que criem mais energia do que consomem.
A Fusion Industry Association, startup com sede em Washington, já captou mais de US$ 5 bilhões em financiamento privado. “É o Santo Graal. É o unicórnio mítico”, afirmou Marc Benioff, CEO do Salesforce para o Wall Street Journal, ao justificar seus investimentos no mercado ao lado de Bill Gates.
Elon Musk
O bilionário e dono do Twitter, Elon Musk, se pronunciou nas suas redes sobre o Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como PL das Fake News.
Nikolas Ferreira, deputado federal pelo estado de Minas Gerais, endereçou um tweet ao empresário americano, afirmando que o Brasil está “prestes a expulsar as redes sociais do país”. Musk respondeu a mensagem com uma exclamação (“!”).
A PL das Fake News, apelidada pelos opositores do governo como “PL da Censura”, propõe regras e mecanismos de transparência para o funcionamento das redes sociais no Brasil.
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— Elon Musk (@elonmusk) April 26, 2023
Conta verificada?
Aliás, o dono do Twitter fez barulho na última semana. Isso por causa do novo e polêmico modelo de assinatura “Twitter Blue”, em que o usuário terá acesso a alguns recursos como selo de verificação, edição de tweets entre outros.
Na última terça-feira (25), Musk afirmou que a rede social irá priorizar os perfis que possuem o selo de verificação azul. Ou seja, os assinantes que pagam US$ 42 ao mês pelo serviço da plataforma terão prioridade. “Contas verificadas agora são priorizadas”, disse o bilionário.
Succession na vida real
O homem mais rico do mundo, Bernard Arnault está avaliando qual de seus cinco filhos está melhor preparado para comandar o grupo LVMH.
A companhia da família conta com 75 marcas, entre elas estão Louis Vuitton, Christian Dior Couture, Sephora e Tiffany & Co.
Conforme noticiado pelo The Wall Street Journal, a espécie de “processo seletivo” funciona da seguinte forma: uma vez por mês, Arnault se reúne com os filhos para um almoço em uma sala privada no grupo LVMH. O bilionário apresenta aos filhos tópicos de discussão, e então, pede conselhos a cada um deles.
O bilionário busca opiniões sobre gerentes específicos da empresa ou se é hora de uma reformulação em uma das inúmeras marcas da companhia.
Os filhos de Arnault são Delphine Arnault, Antoine Arnault, Frédéric Arnault, Alexandre Arnault e Jean Arnault. Todos eles trabalham na empresa.
O jornal americano destaca que o bilionário nunca deu indicação sobre quem será o sucessor. Contudo, deixou claro que a decisão será tomada com base no mérito.