As novas ações que podem sair e entrar do MSCI

O MSCI vai anunciar no dia 11 de agosto a revisão trimestral do índice, válido a partir do dia 1 de setembro.

Para esta revisão, o Bank of America estima que possivelmente não haja nenhuma mudança no índice padrão da América Latina.

A Eneva (ENEV3) é a ação mais próxima para adição, dizem os analistas. Entretanto, o banco lembra que seu valor de mercado precisa aumentar até o final do mês para ter uma chance maior.

As revisões trimestrais do MSCI são menores que as revisões semestrais, com atualizações menores no universo de ações e no número de empresas nos índices.

Quem está para entrar e quem está para sair

Apesar de a Eneva ser a ação mais próxima de integrar o índice MSCI, Assaí (ASAI3) e Copel (CPLE11) também estão no radar.

Isso porque estas empresas estão próximas de atender os requisitos de free float (indicador de livre circulação no mercado) e liquidez com maior valor de mercado.

“Eles teriam a chance de serem adicionados se outras ações fossem excluídas, ou poderiam ser adicionados no futuro se seu valor de mercado aumentar ainda mais.” diz o relatório.

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Em contrapartida, BRF (BRFS3) arrisca sair do índice se outras ações forem adicionadas e o valor de mercado continuar diminuindo.

O Bank of America aponta que brasileiros continuam a retirar recursos da Bolsa (saídas de fundos de ações locais começaram em 21 de setembro), mas enxergam a economia cobrar seu preço por dois meses seguidos.

“Todos os fundos locais de renda fixa, hedge e ações tiveram saídas nos últimos dois meses, enquanto as cadernetas de poupança ficaram praticamente estáveis. Embora os fundos de ações locais do Brasil continuem a ter saídas, nossa análise semanal mostra que eles desaceleraram marginalmente no último mês (R$ 1,3 bilhão na semana passada, em comparação com saídas de R$ 2,4 bilhões/semana em média no 1T2022)”, diz o relatório.

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