A mineração de bitcoin pode estar ameaçada na região nórdica
Com seus abundantes recursos de energia renovável, a região nórdica — mais especificamente, a Islândia, Suécia e Noruega — tem sido um local popular para a mineração sustentável de bitcoin (BTC).
Porém, segundo o Economic Times, essa situação pode mudar, já que a energia renovável pode ser redirecionada para desafios mais importantes que exigem uma menor emissão de carbono.
“Pode haver pouca energia excedente em 2021 e 2022”, afirmou Hordur Arnarson, diretor executivo da empresa de energia islandesa Landsvirkjun.
A Suécia, Noruega e Islândia têm abundância de energia geotermal, hidro e eólica enquanto a mineração na China é dominada pelo carvão, relembra o Decrypt.
É possível que essa energia renovável seja reutilizada em plataformas petrolíferas e siderúrgicas, que são indústrias que também requerem energia limpa.
Segundo Arnarson, “por conta de problemas climáticos, estamos vendo diversos segmentos interessantes que estão passando por um rápido crescimento, e que diversos deles precisam de eletricidade”.
Segundo a Universidade de Cambridge, a participação global de mineração de bitcoin da Noruega caiu de 1%, do terceiro trimestre de 2019, para 0,48% atualmente.
É difícil quantificar o consumo exato de energia utilizado na mineração cripto, mas uma estimativa da Universidade de Cambridge estima que consuma 120 terawatts por hora a cada ano, equivalente ao consumo de energia de diversos países.
Mineração de bitcoin poderá atingir
130 milhões de toneladas em 2024 na China