A lição da China para o Brasil: cortes fiscais geram economia de US$ 50 bi
As políticas de corte fiscal da China geraram uma economia de 341,1 bilhões de iuanes (US$ 50 bilhões) para as empresas e pessoas físicas no primeiro trimestre de 2019, informou nesta quarta-feira (24) Cai Zili, funcionário da Administração Geral dos Impostos, citado pela agência de notícias Xinhua.
A maior parte da redução, mais de 265 bilhões de iuanes, foi resultado das medidas adotadas pelo governo chinês desde meados de 2018 para estimular o crescimento da economia, incluindo as reformas no imposto de renda para pessoa física e o rebaixamento das taxas de impostos sobre valor agregado.
Já as medidas adotadas neste ano, incluindo reduções fiscais para as pequenas e micro-empresas e uma maior dedução do imposto de renda para a pessoa física, geraram ao redor de 72,2 bilhões de iuanes em redução fiscal.
Expansão
Em 16 de abril, a China divulgou o PIB do primeiro trimestre de 2019, com crescimento de 6,4% no período na base anual de comparação, acima do esperado por analistas consultados pela Reuters, que estimavam variação positiva de 6,3%. No primeiro trimestre de 2018, a alta do PIB foi de 6,8%.
Outros indicadores foram divulgados pela segunda maior economia do mundo, como a produção industrial, com avanço de 8,5% em março, e as vendas no varejo, mostrando alta de 8,7% – acima da projeção do mercado, de 8,4%.