A guerra da Uber e da 99 e as operações da Petrobras (PETR4); veja destaques
A disputa entre os transportes por aplicativos, como Uber e 99, contra as prefeituras e as operações de venda da Petrobras (PETR3; PETR4) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (31).
Na véspera (30), a Uber (UBER) anunciou a suspensão do seu serviço de transporte de passageiros por motocicletas na capital paulista após proibição pela prefeitura de São Paulo.
Mas a empresa 99 anunciou que entra em vigor o serviço de moto entrega, contrariando a medida. O aplicativo vai ofertar o 99Moto, serviço de moto táxi da empresa, na região da Grande São Paulo e na cidade do Rio de Janeiro a partir desta terça.
Na semana anterior, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse que o Uber sofreria consequências caso desrespeitasse o decreto municipal que proíbe o transporte de passageiros em motocicletas.
Petrobras (PETR4)
A Petrobras anunciou que recebeu R$ 430 milhões da Karoon Petróleo & Gás, subsidiária da Karoon Energy, em linha com os termos do contrato assinado entre ambas as empresas referente à venda da participação da estatal no campo de Baúna.
O montante é equivalente ao pagamento contingente do preço do barril de petróleo referente ao exercício de 2022, afirmou a companhia.
O campo de Baúna, localizado em águas rasas na Bacia de Santos, iniciou as operações em 2013. Com a transação, a Karoon passou a operar a concessão com 100% de participação.
Minerva (BEEF3)
A Minerva Foods (BEEF3) comunicou ao mercado que assinou contrato vinculante para a aquisição da Breeders and Packers Uruguay (BPU Meat), com investimento de US$ 40 milhões.
A empresa uruguaia adquirida é uma subsidiária da NH Foods Group, localizada próxima a cidade de Durazno, no país vizinho.
Trata-se de um dos mais modernos frigoríficos da América do Sul. O negócio ainda depende de aprovações pelas autoridades.
Americanas (AMER3)
Entre os funcionários da Americanas (AMER3), predomina um misto de desconfiança e de negação da realidade.
A companhia tem cerca 45 mil funcionários e é um dos maiores empregadores do país, com cerca de 1.800 pontos de vendas espalhados pelo Brasil e forte presença no comércio online.
Os funcionário disseram ao Estadão que a empresa mantém em dia o pagamento de salários e que, por ora, nada mudou na rotina de trabalho.
No entanto, o que se percebe é que o clima entre os trabalhadores é dúbio: oscila entre o receio de perder o emprego e a “certeza” de que a crise na empresa não existe.
*Com André Torres, Diana Cheng, Lucas Simões, Matheus Caselato e informações de agência Estado
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