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‘A gente não veio para competir com o bitcoin’: O que o CEO da OranjeBTC pensa sobre ser uma Bitcoin Treasury

07 out 2025, 13:48 - atualizado em 07 out 2025, 13:48
Guilherme Gomes, fundador e CEO da OranjeBTC (Imagem Divulgação)
Guilherme Gomes, fundador e CEO da OranjeBTC (Imagem Divulgação)

A OranjeBTC (OBTC3) estreou na bolsa brasileira nesta terça-feira (7) como a maior Bitcoin Treasury Company da América Latina, com mais de US$ 450 milhões em bitcoin (BTC) no caixa da empresa. 

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A estratégia de expor os investidores à volatilidade da maior criptomoeda do mundo por meio da empresa pode gerar estranhamento em alguns. Afinal, não é difícil comprar bitcoin em corretoras (exchanges) ou mesmo por ETFs (fundos de índice negociados em bolsa). 

Mas para Guilherme Gomes, fundador e CEO da OranjeBTC, investir em uma Bitcoin Treasury Company é mais uma das formas de se expor ao mercado de criptomoedas. 

“A gente não está competindo com o bitcoin ou com os ETFs”, explicou ele em uma coletiva de imprensa durante o lançamento das ações na bolsa brasileira. “Fundos de pensão, seguradoras, gestoras, enfim, uma série de empresas são proibidas de comprar bitcoin ou ETFs de criptomoedas, mas não ações”.

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Assim, Gomes entende que as ações OBTC3 podem abrir espaço para novos investidores ingressarem no mercado de criptomoedas.

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Na coletiva, também estavam presentes os membros do Conselho de Administração Fernando Ulrich, Josh Levine e Julio Capua, que compartilharam sua visão do lançamento das ações. 

OranjeBTC e o papel de uma Bitcoin Treasury Company

A OranjeBTC realizou o chamado “IPO reverso”, fundindo-se com o CNPJ da rede de cursinhos pré-vestibular Intergraus, que já está listada na B3. Com isso, a empresa volta suas atenções especificamente para o ramo de educação. 

Quem explica como é Fernando Ulrich: “A gente quer seguir com parte dos nossos cursos voltado para o educacional do bitcoin, ou seja, ensinar autocustódia, a fazer armazenagem dos dados, como é que funcionam as carteiras [wallets], ensinar sobre segurança digital, e por aí vai”, comenta.

De acordo com os executivos da empresa, por enquanto, o cursinho não terá cursos voltados para bitcoin. Mas, segundo Gomes, os planos estão sendo analisados para 2026.

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“All in” em bitcoin?

Por fim, uma curiosidade da OranjeBTC é que os salários de toda diretoria são denominados em bitcoin, de acordo com o CEO da empresa.

“Não é pago em bitcoin porque a lei não permite, mas segue o preço”, explica. “E eu acredito que daqui uns 30 ou 50 anos diversas empresas do mundo vão operar com base nesse padrão”. 

Nas últimas semanas, o recorde do bitcoin ganhou destaque nos noticiários. A maior criptomoeda do mundo teve uma valorização de mais de 10% em dólares nos últimos sete dias, saltando de US$ 111 mil para mais de US$ 124 mil

Entre os vales e topos da última semana, a variação do bitcoin chegou a mais de 15%. 

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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