A febre dos NFTs: volume negociado de ativos exclusivos quebrou recorde em fevereiro
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Segundo o Decrypt, fevereiro foi o melhor mês para o mercado de tokens não fungíveis (NFTs), liderado pelos “moments” negociáveis na plataforma NBA Top Shot.
NFTs são ativos exclusivos e digitais (que têm a forma de obras de arte, cards colecionáveis ou itens dentro de um jogo), existentes na plataforma Ethereum, que fornece uma identidade única e verificável no blockchain. Clique aqui para saber mais.
De acordo com o relatório de fevereiro do Dapp Radar, os três principais mercados de NFTs tiveram um volume negociado de US$ 342 milhões em fevereiro conforme o interesse em colecionáveis digitais aumenta.
Para fins de comparação, NFTs tiveram um volume de apenas US$ 12 milhões em dezembro de 2020 enquanto o volume de todo o ano foi de US$ 200 milhões, segundo a NonFungible.
NFTs estão se tornando populares pois fornecem uma nova opção de monetização — mais justa — a criadores, sejam eles esportistas, artistas ou músicos.
Recentemente, a cantora Grimes vendeu uma coleção de US$ 6 milhões em NFTs, bem como o artista digital Beeple, que lucrou mais de US$ 3 milhões em um único final de semana.
Além deles, a atriz Lindsey Lohan e o cantor Post Malone também venderam artes de até US$ 50 mil.
Em terra de NFTs, NBA Top Shot é a plataforma-rainha: 65% do volume total de fevereiro foi processado na plataforma, que oferece momentos exclusivos de grandes jogos da liga americana de basquete. Clique aqui para saber mais.
A maior venda de colecionáveis do mês passado foi de US$ 1,5 milhão — pagos em criptomoedas — pelo personagem “primata de fedora” na plataforma CryptoPunks. É uma coleção de avatares de arte em pixel (“pixel-art”), considerados os colecionáveis digitais mais caros da indústria.
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Outro grande fenômeno do mercado de NFTs são Hashmasks, projeto de arte da Ethereum, que também teve volumes recordes: A Hashmask de número 6.718 foi vendida por quase US$ 500 mil enquanto 16.251 foi vendida por US$ 300 mil.
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NFTs são ativos exclusivos e relativamente caros, pois são mais do que artigos de arte: são um método emergente de armazenar e compartilhar valor, segundo Pedro Febrero, da Quantum Economics, em entrevista ao Decrypt:
Na nossa opinião, NFTs são uma forma interessante de colecionar e compartilhar valor. Não apenas para peças de arte digitais e coleções, mas também porque você basicamente cria não fungibilidade com ativos digitais.
Isso permite qualquer tipo de mecanismos de incentivo, em que projetos podem premiar contribuidores com itens exclusivos.