A dúvida de uma certeza na bolsa: expectativa de queda dos juros nos EUA impulsiona Ibovespa; confira outras notícias que mexem com seu bolso hoje
Os investidores parecem mesmo convencidos de que os juros nos Estados Unidos começarão a baixar em breve. Ou pelo menos querem acreditar nisso.
Até algumas semanas atrás, o consenso no mercado era de que as taxas por lá permaneceriam em níveis elevados por mais tempo do que se imaginava.
A aposta agora é de que o Fed, como é conhecido o banco central norte-americano, logo vai começar a baixar suas taxas de referência.
Já há quem preveja o movimento para o fim do primeiro trimestre de 2024, mas a maior parte do mercado ainda deposita suas fichas mais para o meio do ano que vem.
Isso vai depender dos dados, já antecipou o Fed. E hoje os investidores terão acesso a algumas novas informações.
Uma delas é a revisão do PIB dos EUA no terceiro trimestre. A expectativa é de que o indicador confirme o forte crescimento de 4,9% da leitura original.
E enquanto os riscos de recessão aos poucos são afastados, cada vez mais dirigentes do Fed parecem satisfeitos com a desaceleração da inflação.
Ainda nesta quarta-feira, o banco central norte-americano divulga seu Livro Bege, a compilação de condições econômicas usadas como referência para as reuniões de política monetária da entidade.
Certa ou errada, a percepção de que os juros talvez comecem a baixar mais cedo nos EUA está ajudando a bolsa brasileira.
O Ibovespa aproxima-se do fim de novembro com uma alta acumulada de 11,8%. Ontem, o principal índice de ações da B3 acompanhou Wall Street, voltou a fechar no azul depois de queimar a largada e retomou os 126 mil pontos.
Hoje, os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul.
No noticiário local, destaque para o projeto que taxa os fundos exclusivos e offshores na pauta de votação do Senado e para a negociações de novas concessões à MP da subvenção do ICMS.
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Uma boa quarta-feira para você!