A disputa entre Equatorial (EQTL3) e CPFL (CPFE3), segundo o Bradesco BBI
A Enel está prestes a vender a sua distribuidora de energia, a antiga Coelce e atual Enel Ceará, e as empresas Equatorial (EQTL3) e CPFL (CPFE3) devem ser candidatas à compra, de acordo com o Bradesco BBI.
O banco relata que a Enel está perto de vender a Enel Ceará. O prazo para apresentação de ofertas vinculativas foi na semana passada e, aparentemente, a Equatorial e a CPFL estão competindo pelo ativo.
O banco tem recomendação neutra para a Equatorial, com preço-alvo de R$ 33 por ação; e recomendação neutra para a CPFL, com preço-alvo de R$ 40. Em maio deste ano, ambas as empresas manifestaram interesse de compra na Coelce.
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Equatorial
Para o Bradesco BBI, caso a Equatorial compre a Coelce, por um múltiplo de 1,2 vez a 1,3 vez o EV/RAB, os investidores provavelmente considerariam a compra positiva, devido às potenciais sinergias regionais.
No entanto, a alavancagem da empresa poderia ser um problema para a Equatorial, podendo ser necessária uma oferta de ações, avaliou o banco.
Caso a empresa não compre a Coelce, também pode haver decepção, de acordo com o banco. Isso porque a ação da companhia parece precificar o movimento de fusão e aquisição, segundo o Bradesco BBI.
CPFL
Caso a CPFL compre a Coelce, pelo mesmo valor, a reação do mercado seria neutra, de acordo com o banco.
Além disso, a operação poderia ser ligeiramente negativa, pela confirmação de que o dividendo retido referente ao ano de 2022 não seria pago.
Se a companhia não realizar a aquisição, o dividendo de cerca de R$ 2,5 bilhões provavelmente será pago, disse o banco.
Assim, a empresa teria um rendimento adicional de 6% sobre o rendimento de dividendo do ano fiscal de 2023 de 11%.