“A culpa é minha também”, diz Bolsonaro sobre articulação política no Congresso
O presidente da república, Jair Bolsonaro, afirmou neste último domingo (27) que reconhece seus erros com o legislativo, ao destacar a necessidade de maior diálogo com o Congresso.
“Nós não estamos em litígio, deixando claro, estamos em harmonia, mas acho que falta conversar um pouco mais e a culpa é minha também, para que nós coloquemos na mesa o que nós temos que aprovar, e o que nós temos também que revogar, porque tem muita legislação que atrapalha o crescimento do Brasil”, disse o presidente em entrevista à TV Record.
O presidente ainda afirmou que se propõe a fazer a articulação política necessária para a aprovação de seus projetos no plenário e que entrará em contato com líderes do legislativo e do judiciário.
“Vou conversar com ele (Rodrigo Maia) durante a semana novamente, bem como com o Davi Alcolumbre, como pretendo conversar novamente com o Dias Toffoli (presidente do Supremo Tribunal Federal), para a gente ter um pacto entre nós para colocar o Brasil realmente no destino que toda a população maravilhosa quer”, disse Bolsonaro.
Exagero
Durante a entrevista, o presidente se retratou com os estudantes em relação às manifestações contrarias ao seu governo e os cortes na educação. “Eu exagerei, concordo, exagerei. O certo são inocentes úteis. São garotos inocentes, nem sabiam o que estavam fazendo”, relatou.
Todavia, na tentativa de conciliação, o presidente culpou os professores universitários. “A garotada foi na rua contra corte na educação. Não houve corte, houve contingenciamento. Eu deixei de gastar, não tirei dinheiro… A molecada foi usada por professores inescrupulosos para fazer manifestação política contra o governo”, afirmou.
Confira a entrevista na íntegra: