AgroTimes

A Copa é no Catar, mas a publicidade do frango BR vale até mais para o resto do mundo, ‘of course’

29 nov 2022, 10:30 - atualizado em 29 nov 2022, 10:56
Frango, Catar
Campanha do frango brasileiro na Copa é para chegar a todos torcedores (ABPA)

Vale para o Catar, vale para os demais países islâmicos e vale para o resto do mundo.

Aliás, a campanha publicitária promovendo o frango brasileiro nas avenidas de Doha, durante a Copa do Mundo, até vale mais para o resto do mundo.

Uma vez que os países muçulmanos já são fidelizados com os cortes Halal – seguindo os preceitos de sacrifício dos animais pelas leis religiosas do Islã -, até porque o Brasil é líder no fornecimento para os árabes e Irã, a presença estrangeira durante a Copa é importante para essa experiência de marketing.

É bem verdade que consumidor nenhum do mundo vai pedir frango brasileiro ou de qualquer outro país quando sentar em um restaurante, como também ao entrar em algum supermercado não vai encontrar nos rótulos a origem do produto.

Mas, sempre ajuda, no conjunto de esforços do setor brasileiro junto aos importadores de 150 mercados mundiais, muitos dos quais, como entre os europeus e asiáticos a concorrência com a proteína brasileira é bem maior.

De modo que os 30 painéis que a ApexBrasil distribuiu na sede da Copa do Mundo, com sustentação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), estão lá:

“Frango Halal do Brasil: trazendo sabor e sustentabilidade para mais de 150 países. Experimente no Catar!”

Em árabe e inglês, “of course”, para torcedor nenhum ficar sem ler, desde que entenda o idioma da região do Golfo Árabe ou a língua mais falada no globo.

O mundo todo adquiriu mais de 4 milhões de toneladas de frango in natura e processado, de janeiro a outubro, 5,1% a mais que em iguais meses de 2021. O resultado em divisas superou 29%, alcançando R$ 8,1 bilhões.

Nesse mesmo acumulado anual, o pequeno emirado do Catar, segundo o levantamento da ABPA, figurou com 90,6 mil/t e mandou para o Brasil US$ 117,9 milhões, elevações de 39% e 66,6%, o que deixa o país como o terceiro posto comprador entre os árabes.

Como o Money Times já havia dado, nesse campo o Brasil vai bater um bolão por lá.

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