A Bolsa despencou com o coronavírus. E a sua carteira de ações?
Depois de um ano bull market em que a Bolsa subiu 31,58% em 2019, surgiu um fator imprevisível: o chamado Cisne Negro que normalmente pega os investidores de surpresa. Apenas para contextualizar, a Bolsa tem normalmente duas quedas de aproximadamente 20% das máximas por ano.
A epidemia de coronavírus, que começou na China e passou a se espalhar rapidamente por muitos outros países, traz incertezas sobre os impactos na economia mundial e, consequentemente, volatilidade no mercado.
O Ibovespa caiu 1,63% em janeiro e, logo depois do Carnaval, na quarta-feira de cinzas, o principal índice da Bolsa recuou 7%, para 105.718 pontos – a maior queda em um único dia desde o Joesley Day (-8,8%), em maio de 2017.
As preocupações com o coronavírus também afetaram a performance de outros ativos. O Ifix, índice médio de performance das cotações dos fundos imobiliários (FIIs) na B3, que tinha subido 35,98% no ano passado, apresentou uma queda de -7,31% no acumulado deste ano até fevereiro. O dólar fechou em alta de 1,3% a R$ 4,45, recorde nominal.
Mas o que aconteceu com sua carteira de investimentos? Você acompanhou a sua evolução neste período? Fez alguma movimentação? E o seu assessor te orientou com informações precisas à medida que a volatilidade começou a aumentar?
Para te ajudar, usamos o simulador de investimentos, para ver os efeitos do coronavírus em uma carteira hipotética de ações. Se você quiser, pode fazer essa análise da sua carteira real usando o simulador, que é gratuito.
Esse exercício é importante, pois mostra que o acesso a informações corretas e cálculos precisos, ajuda você na tomada de decisões, evitando atitudes intempestivas que podem estragar as estratégias de investimentos.
Na simulação abaixo, aplicamos no último dia de 2019 o valor de R$ 10 mil em um portfólio igualmente distribuídos em cinco ações, as preferidas dos grandes investidores em janeiro, segundo o estudo Big Data SmartBrain.
O que aconteceu com a carteira de ações
Petrobras (PETR4), Via Varejo (VVAR3), Vale (VALE3), ETF iShares Small Cap Fund (SMAL11) e Itaúsa (ITSA4).
Retorno até o dia 19/02, uma semana antes da confirmação do coronavírus no País:
Exatamente uma semana antes das preocupações com o coronavírus se intensificarem, a carteira de ações subia 8,10%, bastante acima do Ibovespa (0,75%).
A ação da Via Varejo teve o melhor desempenho no ano até o dia 19 de fevereiro – sua ação andou 42,35%. A Itaúsa apresentou a maior queda no portfólio, de 5,47%.
Desempenho até o dia da confirmação do caso de coronavírus no Brasil:
Diante da confirmação do Coronavírus no país, o resultado piorou. No dia 26 de fevereiro, a rentabilidade foi para -2,18%, ainda assim, uma queda menor do que a do Ibovespa.
Rentabilidade da carteira no final de fevereiro:
À medida que o vírus foi se espalhando e as notícias foram chegando, a volatilidade aumentou e, uma semana depois, o desempenho da carteira foi piorando e chegou a -5,83% no final de fevereiro. Note que a ação da Via Varejo, mesmo depois de uma queda significativa, foi a única do portfólio que ficou no terreno positivo, diluindo a queda da rentabilidade da carteira no bimestre, ainda assim recuou 17% entre os dias 21 e 28 de fevereiro. Já a Vale foi a que mais contribuiu para a queda no bimestre (-16,87).
Logo se você se assustou com as quedas da Bolsa, veja que este portfólio teve um desempenho diferente e, nesse exemplo, variou -5,83% contra quase -10% do Ibovespa.
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