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A Ambev aumentou o preço da cerveja e a hora de comprar a ação é agora

07 out 2019, 7:05 - atualizado em 07 out 2019, 2:36
Ambev Empresas
A companhia elevou os preços mais cedo no terceiro trimestre deste ano e o fez mais rápido do que o normal  (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A Ambev (ABEV3) é de longe a maior fabricante de bebidas do Brasil e cada passo desta gigante no mercado é acompanhado de perto pelo mercado. Acontece que, em 2019, o comportamento da empresa foi diferente e as concorrentes ficaram só olhando, observa o Credit Suisse em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (7) e obtido pelo Money Times.

A companhia elevou os preços mais cedo no terceiro trimestre deste ano e o fez mais rápido do que o normal ao realizar o ajuste em apenas um mês, ao contrário de dispersá-lo por dois meses.

“De acordo com nossas conversas com participantes do setor, a concorrência não havia seguido no final do trimestre”, revelam os analistas Antonio Gonzalez e Marcella Recchia. Eles indicam a compra das ações (outperform – desempenho acima da média do mercado), com um preço-alvo de R$ 20,50.

A elevação dos preços deve mais do que compensar o impacto da queda no volume das vendas de cervejas no período, calculam.

Nas projeções do Credit Suisse, a receita da Ambev deve ter crescido 6,8% no intervalo de três meses encerrado no final de setembro em comparação ao ano anterior. Já o Ebitda – medida de lucro operacional – deve ter caído 2% devido ao crescimento dos custos. O lucro líquido pode ter recuado até 22% por conta do aumento dos impostos.

O resultado da cervejaria será apresentado ao mercado em 25 de outubro, antes da abertura da Bolsa.