Comprar ou vender?

Embraer (EMBR3), que dispara mais de 100% no último ano, tem espaço para subir mais, diz Itaú BBA

03 set 2024, 17:10 - atualizado em 03 set 2024, 17:11
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A alta não acabou: Os motivos para comprar Embraer, segundo Itaú BBA (Imagem: REUTERS/Roosevelt Cassio)

O Itaú BBA atualizou as expectativas para a Embraer (EMBR3), após evento com investidores, considerando ainda os resultados do 2T24. A instituição reiterou a recomendação outperform (equivalente a compra), com preço-alvo de R$ 40 ao final de 2025- o que representa um potencial de alta 20,4%. A estimativa anterior era de R$ 36 ao final deste ano.

O banco agora espera que a Embraer tenha lucro de US$ 303 milhões neste ano (ante projeção de US$ 234 milhões) e de US$ 332 milhões em 2025 (expectativa anterior era de US$ 247 milhões)

“A ainda vemos potencial para as ações, depois de o forte momento operacional ter se implicado em uma reclassificação do case”, disseram os analistas Daniel Gasparete e equipe, que assinam o relatório do Itaú BBA. As ações da Embraer subiram mais de 100% no último ano. 

O banco prevê forte crescimento do Ebitda, de 23% em 2025, a US$ 839 milhões. Além disso, o Itaú diz acreditar que a Embraer continuará atraindo novos grupos de investidores favorecidos por um melhor ambiente competitivo e uma avaliação ainda descontada.

O Itaú BBA destacou o que ouviu de executivos da empresa. Em aviação comercial, por exemplo, a Embraer, disse o Itaú BBA, afirmou que uma estratégia de preços mais agressiva era necessária durante o início da pandemia, mas a nova abordagem está gerando retornos muito melhores, segundo o banco.

O diretor de aviação executiva da Embraer, segundo o Itaú BBA, reafirmou uma visão otimista para a divisão. “Há um forte potencial de crescimento à frente, o que deve se traduzir em um CAGR de entregas de jatos de 4% nos próximos cinco anos”, sublinhou a instituição.

Questionada sobre a sustentabilidade da demanda, segundo o banco, a diretoria afirmou que houve uma mudança estrutural (por exemplo, novos clientes representam ~30% das vendas vs. ~15% antes da pandemia), mas disse que espera uma acomodação no futuro, não no curto prazo.

“Em novos projetos, não há intenção de expandir para jatos maiores, dado seu difícil ambiente competitivo”, disseram analistas sobre o que teria dito a Embraer.

Além disso, a Eve [empresa focada na mobilidade aérea urban], segundo os analistas, ainda não está precificada de maneira correta na Embraer, mesmo avançando no desenvolvimento de sua aeronave eVTOL. O primeiro voo do protótipo é esperado para o início de 2025 e já tem uma base sólida de fornecedores e um backlog de quase 3 mil unidades no valor de US$ 14,5 bilhões.

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Estagiária de Redação
Estudante da área de comunicação, cursando Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Ingressou no Money Times em 2024 como estagiária.
marcela.malafaia@moneytimes.com.br
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