A adesão em massa do bitcoin ainda é um sonho, afirmam dados
A adesão em massa do bitcoin ou dos criptoativos ainda não foi atingida, afirmam diversas métricas rastreadas pela equipe do The Block Research.
Pesquisas no Google por “bitcoin”, o número de novos seguidores de corretoras no Twitter, visualizações na página da Wikipédia sobre “bitcoin” e volumes de negociação para o par BTC/USD — todas as quatro métricas estão bem próximas a seus números em 2017, quando o bitcoin atingiu uma alta de US$ 20 mil em meados de dezembro.
Pesquisas no Google por “bitcoin”, por exemplo, tiveram seu auge em 17 de dezembro em 2017. Até agora, neste ano, as pessoas procuraram por “bitcoin” oito vezes menos em comparação à semana de pico.
O número de novos seguidores de corretoras no Twitter, como Binance e Coinbase, também cresceram devagar desde a “bull run” de 2017.
Em janeiro de 2018, corretoras tiveram quase 254 mil novos seguidores no Twitter, enquanto o número médio em 2020 foi de 5.340, ou seja, cerca de 50 vezes menor do que no período de auge.
Visualizações na página da Wikipédia sobre “bitcoin” são 31 vezes menores do que a semana de auge, no dia 3 de dezembro de 2017. Em relação aos volumes de negociação BTC/USD, o auge foi durante a semana do dia 17 de dezembro de 2017, em quase US$ 17 bilhões.
Embora os volumes médios semanais de negociação em 2020 até agora tenham sido de US$ 2,5 bilhões, foram sete vezes menores do que no período de auge.
Ao todo, essas métricas mostram que hoje existem poucos participantes no mercado cripto em comparação a dezembro de 2017.
Porém, conforme argumenta Larry Cermak do The Block, a estrutura do mercado cripto ainda não amadureceu drasticamente nos últimos dois anos e se tornou mais institucionalizada. Assim, quando outro aumento de preço acontecer, o mercado estará bem mais pronto.
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