A ação que ganha e perde com a disparada de carros elétricos no Brasil
Os carros elétricos parecem ser um caminho sem volta para a indústria automobilística. Inúmeras montadoras já possuem ambiciosos planos para encerrar a fabricação de veículos movidos a combustíveis fósseis.
No Brasil, esse segmento segue aquecido. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), a vendagem de carros elétricos disparou 66% no comparativo anual.
De acordo com a empresa multinacional americana BorgWarner, há algumas tendências que explicam esse fator, como:
- a autonomia dos veículos elétricos sem recarregar suas baterias aumentou para mais de 300 km;
- maiores investimentos em postos de recarga, incluindo aqueles em supermercados e postos de gasolina;
- edução do imposto sobre automóveis (IPVA) nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Maranhão e Pernambuco, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e cidade de São Paulo;
- os preços dos carros elétricos estão caindo;
“O crescimento dos carros elétricos vai demandar investimentos em infraestrutura, beneficiando a Weg (WEGE3). Por outro lado, este cenário é negativo para a Mahle Metal Leve (LEVE3)”, apontam os analistas da Ágora Investimentos, Victor Mizusaki e Luiza Mussi, em breve comentário enviado a clientes.
Energia solar, outra fonte de recursos
Ainda segundo a dupla, outra notícia positiva para a Weg é a elevação dos investimentos em energia solar da Cemig (CMIG4).
A elétrica espera investir R$ 300 milhões para construir 6 parques solares: Boa Esperança, Três Marias, Três Marias Jusante e também Cerrados 1, 2 e 3, resultando em uma capacidade combinada de 85 MW. Esses projetos devem entrar em operação no final de 2022.
“Notícias positivas para a Weg à medida que as empresas continuam aumentando os investimentos em geração de energia renovável”, completam.