Ação favorita para fevereiro, a derrocada da Raízen (RAIZ4) e mais; os destaques do Agro Times
![Agro raízen](https://www.moneytimes.com.br/uploads/2025/02/agro-raizen.jpg)
A primeira semana cheia de fevereiro contou com alguns assuntos relevantes dentro do agro.
Entre eles, mostramos a ação mais recomendada para 23 analistas pelo sexto mês consecutivo e o que esperar dos Fiagros em meio a uma Selic que tende a subir mais.
As vendas de etanol hidratado atingiram o maior patamar desde 2020, e o que fazer com as ações da BrasilAgro (AGRO3) após os resultados do 2T25 também foram temas tratados pelo Agro Times na semana.
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Os temas que mais se destacaram nesta semana
5º lugar – Congestionamento de caminhões cessa em terminal de transbordo da Rumo (RAIL3) no MT
As operações em uma grande estação de transbordo de grãos que liga o coração agrícola do Brasil ao porto de Santos voltaram ao normal depois que um congestionamento de milhares de caminhões impediu o rápido descarregamento dos cargas, disse uma associação de caminhoneiros à Reuters na quarta-feira (5).
4º lugar – JBS (JBSS3): Goldman eleva estimativas para o 4T24 e define novo preço-alvo; ações sobem
O Goldman Sachs elevou novamente suas projeções para os resultados da JBS (JBSS3) no quarto trimestre de 2024 (4T24). A expectativa é de números robustos, com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em R$ 10,1 bilhões, número 9% maior que a estimativa anterior.
Top 3 do agro
A Genial Investimentos reavaliou as ações dos frigoríficos e promoveu alterações no preço-alvo de todas as empresas analisadas. De acordo com a corretora, os resultados no quarto trimestre de 2024 (4T24) devem mostrar uma demanda aquecida, com aumento de embarques devido à sazonalidade favorável de fim de ano.
A colheita de soja em Mato Grosso (principal estado produtor do agro brasileiro e que responde por 30% da produção estimada) está atrasada devido ao excesso de chuvas em janeiro, calcula o Bank of America (BofA), em relatório publicado na terça-feira (4). Até 31 de janeiro, 12% da área foi colhida contra 25% da média histórica.
O banco Citi cortou seu preço-alvo para as ações da Raízen (RAIZ4) de R$ 4,50 para 3,50 (potencial de alta de 107,1%), mas manteve sua recomendação de compra para a ação.
Por volta de 11h09 desta quinta-feira (6), o papel recuava 2,37%, em R$ 1,65. Apesar disso, o papel se recuperou e fechou com alta de 8,28%, aos R$ 1,83. Ontem (5), a ação tombou 7,65%.
Segundo o banco, a redução nas estimativas para a companhia se deu em virtude de:
- Margens mais baixas na área de distribuição de combustíveis no Brasil;
- Menor previsão de moagem de cana-de-açúcar para a safra 2025/26 (79 milhões de toneladas);
- Estimativa de um aumento na taxa Selic, o que deve piorar os resultados financeiros da Raízen.