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A ação do setor de construção que pode subir quase 150%, na avaliação do BTG

17 dez 2021, 12:16 - atualizado em 17 dez 2021, 12:21
O BTG destacou o sucesso que a Mitre tem tido no crescimento de suas operações, com “forte velocidade de vendas e sólida lucratividade” (Imagem: Facebook/Mitre)

O alcance do guidance de 2021 dá boas indicações sobre a saúde das operações da Mitre (MTRE3). O BTG Pactual (BPAC11) manteve a recomendação de compra para a ação, apesar da perspectiva macro mais desafiadora, tendo em vista o valuation atraente de 0,8 vez P/VP (preço sobre valor patrimonial). O preço-alvo sugerido é de R$ 20, o que implica um potencial de valorização de quase 150% em relação à cotação do último fechamento.

Com R$ 1,8 bilhão em lançamentos no ano, a companhia superou as estimativas do BTG, que esperava que a construtora atingisse “apenas o fundo de sua projeção” (entre R$ 1,5-2 bilhões).

O sucesso no atingimento das projeções é uma notícia positiva, avaliaram analistas do banco, uma vez que o segundo semestre tem se mostrado mais desafiador para o setor de construção.

O BTG destacou o sucesso que a Mitre tem tido no crescimento de suas operações, com “forte velocidade de vendas e sólida lucratividade”.

Lançamentos

A Mitre lançou três empreendimentos na última semana – Raízes Tatuapé, Raízes Premium Mooca e Haus Mitre Reserva Vila Mariana. Esses três últimos empreendimentos lançados somam VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 775 milhões.

Entre os três projetos, o Raízes Tatuapé registra o maior percentual de VGV vendido até agora, de 35%. O empreendimento conta com 642 unidades.

Só no quarto trimestre, a Mitre registrou R$ 1,1 bilhão em lançamentos.

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