A ação defensiva para o ano eleitoral
O Itaú BBA, em uma onda de revisões sobre os setores de siderurgia, mineração e papel e celulose, classificou a Gerdau (GGBR4) como a ação defensiva em um ano eleitoral.
Para o banco, a empresa tem uma maior exposição global em relação aos seus pares, que são altamente dependentes dos preços do minério de ferro — commodity que passa por uma tendência de baixa.
O Itaú BBA manteve recomendação de compra para os papéis da companhia, embora tenha reduzido o preço-alvo no final de 2022, de R$ 40 para R$ 34. A ação era negociada a R$ 26,11 nesta segunda-feira (29).
Os analistas da instituição veem a Gerdau beneficiada por uma maior resiliência no setor imobiliário formal, com os volumes para 2022 sendo garantidos por lançamentos “ainda fortes”.
“Nossa estimativa de Ebitda para 2022 é de R$ 15,2 bilhões, saindo de uma base acima do esperado em 2021, mas ainda com margens sólidas, de 27% e 16% no Brasil e América do Norte respectivamente”, diz trecho do relatório.
Gerdau teve outra recomendação na sexta
Na última sexta, foi a Ativa Investimentos quem apresentou uma análise da Gerdau, com elevação de recomendação para compra, com preço-alvo de R$ 36 — um mês após a divulgação do balanço do terceiro trimestre.
Para a corretora, a recuperação da siderúrgica no país veio acompanhada de fortes movimentos de aumento de preços em cadeia nos setores de base. Em aços longos, os setores de construção civil e infraestrutura sustentaram seus recentes resultados.
A Genial disse que pode haver espaço para mais processos de reajustes de preços à medida que a potência da carteira de pedidos da companhia for demandando uma recomposição de estoques acima da capacidade de suprimento vigente.
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