7 indicadores que estão pressionando as bolsas na véspera do feriado
O mercado está se preparando para o feriado de Páscoa. A folga já começou em alguns países da América Latina e se estende até a segunda-feira (10) no Reino Unido.
Enquanto isso, a agenda de indicadores segue cheia com o PMI composto e de serviços da China, além do indicador de construção na zona do euro. Os Estados Unidos divulgaram mais dados relacionados ao mercado de trabalho, enquanto por aqui o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) liberou os dados da indústria.
Por volta das 11h, o Ibovespa (IBOV) caia 0,19%. Já em Wall Street, Nasdaq caia 0,42%, S&P 500 caia 0,30% e Dow Jones recuava 0,37%.
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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quinta-feira (6)
PMI China
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços do Caixin/S&P Global subiu de 55 para 57,8 pontos em março. Trata-se da leitura mais alta desde novembro de 2020 e a terceira alta mensal consecutiva.
Já o PMI Composto do Caixin/S&P, que inclui as atividades de manufatura e serviços, subiu de 54,2 para 54,5 pontos em março.
PMI da construção
O PMI da construção na zona do euro recuou de 47,6 para 45 pontos em março. Essa é a 11ª contração mensal consecutiva na região.
Produção industrial
Na Alemanha, a produção industrial cresceu 2% em fevereiro – bem acima das projeções de alta de 0,1%. Na comparação anual, a produção industrial cresceu 0,6% em fevereiro. Os dados de janeiro foram revisados de 3,5% para 3,7%.
Índice de preços de imóveis Halifax
No Reino Unido, os preços das casas subiram pelo terceiro mês consecutivo. Em março, os preços médios subiram 0,8%; a projeção das economistas era de queda de 0,3%.
Auxílio-desemprego
Os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram em 18 mil na semana encerrada em 1º de abril, para 228 mil. Os dados da semana anterior foram revisados para 48 mil solicitações a mais.
Challenger
Ainda nos Estados Unidos, os empregadores anunciaram 89.703 cortes de empregos em março. Trata-se de um aumento de 15% em relação aos 77.770 anunciados em fevereiro. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, os dados mostram uma alta de 319% nas demissões.
Pesquisa Indústria Mensal
Em janeiro, a indústria brasileira caiu 0,3%, com recuo em oito dos 15 locais pesquisados. Os maiores recuos foram registrados no Rio Grande do Sul (-3,4%), São Paulo (-3,1%) e Mato Grosso (-2,0%). Rio de Janeiro (-1,0%), Santa Catarina (-1,0%), Pará (-0,4%), Paraná (-0,3%) e Bahia (-0,2%) também estão entre os resultados negativos. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial recuou 0,2%.
*Com Reuters e BDM