7 dicas que podem facilitar a compra de dólar ou outra moeda para sua viagem
Por Sandra da Motta, da Arena do Pavini
Na virada do ano muita gente programa viagem de férias e, no caso de destinos internacionais, é nesta hora que surgem dúvidas sobre como comprar moeda estrangeira de forma segura e eficiente. Dados do Banco Central mostram que as despesas de brasileiros em viagens ao exterior chegaram a US$ 1,595 bilhão em novembro, maior patamar para o período desde 2014. De janeiro a novembro essas despesas somaram US$ 17,378 bilhões, 32,6% acima de igual período de 2016.
O diretor do Banco Rendimento Alexandre Fialho lembra que 2017 foi um ano de grande volatilidade nas cotações do dólar, situação que se amenizou um pouco a partir de novembro, mas que poderá voltar a acentuar-se em 2018, principalmente por tratar-se de ano de eleições. Para quem está se preparando para viajar, principalmente os que não se planejaram com maior antecedência, ele dá algumas dicas importantes para a compra de divisa estrangeira. Confira:
1) Compre aos poucos: Em função da volatilidade, é interessante para quem vai viajar nos próximos meses fazer o parcelamento da sua compra. Por exemplo, se faltam quatro semanas para a data de embarque e a pessoa pretende levar US$ 5 mil, a dica é que compre US$ 1,25 mil por semana. Desta forma, terá uma taxa média neste período, que poderá não ser a melhor taxa, mas, com certeza, também não será a pior. Isso ajuda a livrar a pessoa da angústia de tentar adivinhar o melhor dia ou momento para comprar o valor que deseja levar para a sua viagem, uma vez que não é possível definir qual seria o momento ideal para a aquisição;
3) Escolha a moeda certa: Uma economia importante que muitos brasileiros ainda desconhecem é a prática de sempre levar do Brasil a moeda do país de destino, ou seja, comprar a moeda diretamente contra reais no Brasil. Por exemplo, se a pessoa está indo para o Japão, deve comprar iene, para sair do Brasil com a moeda do Japão. Se o viajante levar dólar para o Japão, ele estará obrigatoriamente fazendo uma outra operação de câmbio em uma casa de câmbio naquele país, podendo ser cobrado em até 20% ou 25% de spread pela conversão do dólar para a o iene, operação que além de desvantajosa é desnecessária. O mesmo vale para países da Europa e outros;
4) Dinheiro vivo paga menos imposto: Levar dinheiro (papel moeda) para o exterior poderá significar boa economia para quem comprar a moeda estrangeira no Brasil também por conta dos tributos. Isso porque a cobrança do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) será de 1,1%. Quem preferir carregar os valores em cartão de viagem pré-pago ou pagar as compras lá fora diretamente com cartão de crédito terá de acrescentar 6,38% de IOF sobre o valor total da carga da moeda estrangeira;