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6ª Rodada é início do fim do ciclo de grandes leilões do pré-sal, afirma ANP

07 nov 2019, 9:17 - atualizado em 07 nov 2019, 9:18
ANP Cessão Onerosa Leilão Petróleo
Chefe da autarquia destacou que são esperados investimentos na exploração, desenvolvimento e produção dos blocos licitados nos últimos anos, no pré-sal (Imagem: Reuters/Pilar Olivares)

A 6ª Rodada de Licitações de Partilha da Produção, nesta quinta-feira, representa o início do fim do ciclo dos grandes leilões exploratórios de pré-sal, com a indústria passando a focar mais no desenvolvimento da produção, afirmou nesta quinta-feira o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone.

“Vamos ver gradativamente a indústria migrando para blocos não operados pela Petrobras (PETR3;PETR4), a produção do pré-sal crescendo muito, a participação relativa da Petrobras na produção caindo. Exatamente o que a gente buscava, diversificação, outros atores”, disse ele a jornalistas, antes do início da rodada.

“Agora, essa fase de contratação de grandes blocos de exploração, por bônus bilionários, está chegando no fim, porque estamos mudando de fase. Isso é absolutamente programado, esperado, natural e positivo.”

A partir de agora, o chefe da autarquia destacou que são esperados investimentos na exploração, desenvolvimento e produção dos blocos licitados nos últimos anos, no pré-sal.

“A gente ainda não tem nenhuma atividade forte dos leilões feitos a partir de 2017. A partir deste ano, houve uma gigantesca construção de portfólio pelas companhias que vieram investir no Brasil“, disse Oddone.

Segundo autoridades, a maior expectativa no leilão desta quinta-feira é pela área petrolífera de Aram, na Bacia de Santos, com bônus de assinatura de 5,05 bilhões de reais.

O Brasil leiloará cinco blocos nesta quinta-feira, incluindo também Bumerangue, Cruzeiro do Sul e Sudoeste de Sagitário, na Bacia de Santos, e Norte de Brava, na Bacia de Campos, por bônus de assinatura fixos que totalizam 7,85 bilhões de reais.

Com o avanço de empresas estrangeiras no pré-sal, a indústria global vai ganhar espaço nesta área, acrescentou o diretor-geral da ANP.

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