Giro de Indicadores

6 indicadores que estão mexendo com as bolsas nesta quarta-feira (5)

05 abr 2023, 12:00 - atualizado em 05 abr 2023, 12:00
Ibovespa, indicadores
O destaque entre os indicadores ficou para o PMI composto, que mede a saúde da economia como uma todo. (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)espa

A manhã desta quarta-feira (5) começou agitada com uma agenda de indicadores cheia. O destaque ficou para o PMI composto, que mede a saúde da economia como um todo. Também foram divulgados mais dados de emprego nos Estados Unidos.

Além disso, no período da tarde, o Banco Central divulga o fluxo cambial semanal e o Índice Commodities Brasil (IC-Br) de março. Já de noite, sai o PMI composto da China.

Por volta das 11h45, o Ibovespa (IBOV) caia 1,94%. Já em Wall Street, Nasdaq caia 1,25%, S&P 500 caia 0,49% e Dow Jones subia 0,07%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Entre para o Telegram do Money Times!
    Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui e faça parte!

Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quarta-feira (5)

PMI

A divulgação do Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto da S&P Global está a todo vapor. Logo cedo saíram os números da Europa, apontando para uma aceleração na recuperação da zona.

O PMI é um indicador da saúde econômica geral, sendo que a marca de 50 é a que separa crescimento de contração.

Em março, o PMI subiu para 53,7, máxima em 10 meses, ante 52,0 em fevereiro. No entanto, ele ficou abaixo da leitura preliminar de 54,1. Por outro lado, o PMI composto do Reino Unido recuou de 53,1 para 52,2 no mês de março.

Do outro lado do Atlântico, aqui no Brasil o indicador composto subiu de 49,7 pontos para 50,7 ponto. Já nos Estados Unidos, o PMI subiu de 50,1 para 52,3 pontos.

ISM de serviços

No caso dos dados americanos, também saiu o ISM de serviços, que caiu de 55,1 para 51,2 pontos. O indicador desacelerou mais do que o esperado em março com o enfraquecimento da demanda. Além disso, a inflação do setor de serviços continuou em queda, embora ainda permaneça em nível elevado.

ADP

Segundo dados do Relatório ADP, os Estados Unidos criaram 145 mil vagas no setor privado em março. O resultado ficou abaixo das projeções de abertura de 200 mil vagas.

Além disso, os dados de fevereiro foram revisados para cima: passando de 242 mil para 261 mil postos de trabalho.

Índice MBA

Nos Estados Unidos, os pedidos de hipoteca diminuíram 4,1% em relação à semana anterior. Já o índice de refinanciamento diminuiu 5% em relação à semana anterior e foi 59% menor do que na mesma semana do ano passado.

“A primavera chegou, mas o mercado imobiliário está perdendo a explosão habitual de listagens e atividades de compra que normalmente marcam a estação”, disse Mike Fratantoni, vice-presidente sênior e economista-chefe da MBA.

Balança comercial americana

A agenda americana está agitada. A balança comercial do país apontou para um déficit de US$ 70,5 bilhões em fevereiro. O resultado é maior que a projeção de -US$ 69,1 bilhões e maior que o registrado em janeiro, de -US$ 68,7 bilhões.

Com isso, o déficit comercial norte-americano aumentou 2,7%. As exportações caíram 2,7%, para US$ 251,2 bilhões, enquanto as importações tiveram queda de 1,5%, para US$ 321,7 bilhões.

Antecedente de Emprego

Também saiu dados de emprego por aqui. O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 1,7 ponto em março e atingiu o nível mais alto em cinco meses, de 76,4 pontos.

*Com Reuters e BDM