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6 criptomoedas para ficar de olho em novembro de 2022, segundo especialistas

01 nov 2022, 17:14 - atualizado em 01 nov 2022, 17:14
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(Imagem: Pexels/Alesia Kozik)

Nos quarenta e cinco do segundo tempo de Outubro, o mercado cripto deu indícios de uma recuperação com as principais criptomoedas do mercado ultrapassando valores importantes, que, se não para análise técnica, ao menos retoma a auto-estima do investidor.

O movimento vem justo após um período de lateralização que durou a maior parte do mês. A volatilidade do Bitcoin (BTC) já havia atingido mínimas históricas, segundo o Glassnode.

Junto com novembro, investidores aguardam a decisão da nova taxa de juros americana na próxima reunião do Federal Reserve.

Conforme José Artur Ribeiro, CEO da Coinext, o anúncio do Federal Reserve pode frear o otimismo do mercado e será determinante para uma nova reversão tendência ou retomada da lateralização das semanas anteriores.

Alguns especialistas comentam sobre as criptomoedas para ficar de olho durante o penúltimo mês de novembro. Confira a lista:

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1. Bitcoin (BTC)

José Artur Ribeiro, CEO da Coinext, diz que em outubro, o Bitcoin deu sinais de que uma recuperação pode estar perto.

“Sobretudo no final do mês, vimos uma tentativa de valorização, mesmo sem nenhuma certeza acerca de uma mudança no cenário macroeconômico”, diz.

O Bitcoin está caminhando para fechar o mês com alta de 5,3%, tendo seu maior preço no dia 30 de outubro quando bateu 20.900 dólares, registrando o maior patamar desde o dia 14 de setembro. Isso é superior ao patamar de 19 mil dólares, nível que foi a referência durante esse período de lateralização.

“Em novembro, as atenções estão concentradas na reunião do FED, que vai divulgar o novo panorama da taxa de juros americana. Resultados do PIB e outros indicadores levam a acreditar que haverá uma alta de 0,75%, seguindo o movimento que já vem sendo aplicado ao longo do ano”, diz Ribeiro.

Caso aconteça essa confirmação, o CEO diz que seria possível ver o cenário de lateralização ainda mais forte, com o Bitcoin lutando para manter o patamar.

“Por outro lado, caso o aumento da taxa de juros seja mais brando, poderemos ver o começo de uma recuperação do mercado, impulsionando melhor o humor dos investidores”, finaliza.

De acordo com Cássio Krupisnk, CEO da BlockBR, o preço do Bitcoin deve flutuar entre US$19.000 e US$25.000 em novembro, mês em que há Copa do Mundo.

Já para John Blount, CEO e Cofundador da FMI Minecraft Manager, o preço do bitcoin deve continuar lateral, entre US$18.700 e US$20.800.

2. Ethereum (ETH)

A moeda da rede Ethereum foi um dos destaques do mês, com valorização de 18%. Em outubro, a moeda alcançou o preço de 1.650 dólares, maior patamar desde a atualização The Merge ocorrida em setembro.

Após a euforia sobre a atualização da troca de consenso de Prova de Trabalho (PoW) para Prova de Aposta (PoS), houve um forte recuo sobre o preço de Ether e agora, o mercado parece estar voltando a olhar com atenção para o token nativo da rede, junto com sua Blockchain.

“Não há dúvidas de que a Ethereum é a principal rede Blockchain do criptomercado. Escolha número 1 para lançamentos de novos projetos, tokens, games e metaversos, a rede parece estar se movendo para continuar em destaque e atraindo parceiros”, diz.

O CEO e Cofundador da FMI Minecraft Manager diz que a tese do Ethereum é fortalecida com a compatibilidade entre outras redes, contando com segurança e interoperabilidade.

“Outro destaque interessante são as NFT‘s que concentram o uso de direitos, aquisições virtuais e transferências entre elas”, diz.

O destaque para os NFTs podem ser atribuídos ao Ether devido ao fato de que seu maior volume é concentrado na rede Ethereum. A negociação de NFTs na rede, são fatores que movimentam o pagamento de taxas em Ether, que, agora são deflacionários.

3. Sushiswap (SUSHI)

O token SUSHI apresentou a melhor performance em outubro, com valorização no cenário internacional de 51% (até a tarde de 31 de outubro).

Um dos motivos que podem estar por trás dessa valorização é a proposta de mudança de modelo de governança conforme analisa Ribeiro.

“Em outubro, Jared Grey, um dos responsáveis pela DAO afirmou que essa mudança está em andamento e deve servir para evitar que aquelas pessoas que possuem uma grande quantidade de tokens influenciam os resultados de votações”, explica.

Essa reestruturação já começou, aconteceu a aprovação de uma mudança, a partir da criação de uma fundação que será responsável por manter as reservas de tesouraria, aprovar concessões e cuidar de outras funções administrativas.

Para o mês de novembro, é importante ficar de olho nas novidades e no desenrolar dessa reestruturação que pode impactar diretamente o preço do ativo SUSHI.

4. Algorand (ALGO)

Para José Arthur Ribeiro, CEO da Coinext, esse é um momento decisivo para a valorização de Algorand (ALGO), muito pelo fato da proximidade com a Copa do Mundo.

“Como falamos o grande evento para a rede blockchain Algorand e para a cripto Algo é a Copa do Mundo que começa na segunda quinzena de novembro. Como parceira da FIFA, poderemos ver a rede envolvida em lançamentos e produtos durante o evento”, diz.

Essa exposição pode fazer com que haja uma valorização de ALGO durante o evento em sua opinião.

 “Além disso, pode ser uma vitrine importante para que mais instituições como a FIFA tenham a Algorand como parceira para desenvolvimento de NFTs e outros ativos”, complementa.

5. Polygon (MATIC)

O token da rede Polygon foi outro destaque do mês de outubro e entrou na lista do CEO da Coinext de ativos que valem a pena ficar de olho em novembro. Após valorizar 16,59% neste mês, a criptomoeda apresenta um rally de alta interessante e pode gerar novas oportunidades.

“Para fins de entendimento, estamos falando de uma grande recuperação quando olhamos para o principal fundo da moeda registrado em junho deste ano. Com isso, vimos o saldo de MATIC em corretoras cair para o nível mais baixo desde janeiro, acentuando o apetite de investidores por essa criptomoeda”, diz.

No que tange à fundamentos e planejamento, a Polygon realmente não vem deixando a desejar. A equipe já firmou parceria com grandes nomes como Disney World e Meta.

“Dados indicam que mais de 53 mil aplicativos descentralizados foram lançados na rede Polygon, números que são 8 vezes maiores do que o registrado em janeiro deste ano”, destaca Ribeiro..

John Blount concorda que MATIC  é uma criptomoeda muito interessante para manter o foco neste momento. Segundo ele, o token vem como uma avalanche para a alta circulação de tokens, visando consolidar novas oportunidades de investimentos.

6. Decentraland (MANA)

O CEO da minerdora FMI comenta sobre Decentraland (MANA). Para ele, o metaverso é um grande player dentro da construção da Web3 e vale muito a pena observá-la de perto.

“Tokens não fungíveis (LAND) são fonte de variáveis recursos dos jogos virtuais que ela traz para o metaverso em toda experiência de realização no mundo virtual”, lembra.

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Disclaimer

Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.