6 CDBs para esquecer a poupança sem tirar o sono do investidor conservador
Devido às eleições no Brasil e às elevações dos juros pelos principais bancos centrais, a renda fixa oferecerá uma remuneração ainda maior no segundo semestre de 2022, afirmam os analistas da RB Investimentos.
Os especialistas alertam que tal cenário dificulta a atratividade da renda variável.
Só em junho, o Ibovespa (IBOV), principal índice da Bolsa de Valores brasileira, teve uma queda de 11,5%, acumulando perdas de 5,99% no ano.
Apesar da atratividade dos investimentos atrelados às taxas de juros e à inflação, os analistas da corretora seguem adotando uma recomendação mais cautelosa para o mês de julho, devido às incertezas econômicas.
Diante desse cenário, a RB elege seis CDBs para esquecer a poupança sem tirar o sono do investidor conservador. Confira:
CDBs | Taxa | Taxa | Liquidez | Alocação |
---|---|---|---|---|
CDB Agibank – 2 anos | Pós fixado | 111% CDI | Acima 720 dias | 10% |
CDB Caixa Geral – 3 anos | Pós fixado | 109% CDI | Acima 720 dias | 10% |
CDB BR Partners – 1 ano | Pré fixado | 14,33% ao ano | Até 361 dias | 10% |
CDB Master – 2 anos | Pré fixado | 14,02% ao ano | Acima 720 dias | 5% |
CDB Pine – 2 anos | Inflação | IPCA+6,59% | Acima 720 dias | 5% |
CDB BMG – 2 anos | Inflação | IPCA+7,76% | Acima 720 dias | 10% |
O que mexe com o mercado em julho?
Os analistas afirmam que, para julho, o foco é no Federal Reserve (Fed), o banco central americano. “Investidores estão divididos entre uma alta [na taxa de juros] de 0,75 ou de 0,50 na reunião do dia 27”, afirmam.
O cenário é semelhante para o banco central europeu (BCE), que também enfrenta uma inflação de 8,6%.
“O início do ciclo de alta de juros deve ocorrer em julho, no dia 22. Investidores atualmente precificam juros em 1,8% no final do ciclo, patamar que também compreendemos que será revisto ao longo dos próximos meses”, destacam.
Já no Brasil, o foco está nas eleições. Entre os dias 20 de julho e 05 de agosto, os partidos realizarão os eventos que lançam seus candidatos nas disputas eleitorais de outubro. “Será o ponto de partida para as eleições, que devem influenciar os ativos nos próximos meses”, ressaltam.
Além disso, os analistas reforçam que os planos de governo serão cada vez mais relevantes.
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