Mercados

5 principais notícias do mercado internacional; Trump impõe taxas para UE

09 abr 2019, 8:26 - atualizado em 09 abr 2019, 8:51
O presidente Donald Trump impôs taxas de US$ 11 bilhões sobre as importações da União Europeia

Por Investing.com

Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 9 de abril, sobre os mercados financeiros:

1. A nova frente de Trump na guerra comercial

O presidente Donald Trump abriu uma nova frente na guerra comercial dos EUA contra o resto do mundo.

A administração está ameaçando impor tarifas sobre US$ 11 bilhões em importações da União Européia, para compensar o país pelo que os americanos alegam ser um dano feito à Boeing (NYSE:BA) causado por subsídios injustos à sua rival, a Airbus (PA:AIR).

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O movimento é o mais recente desenvolvimento em uma disputa sobre os subsídios para os dois fabricantes de aeronaves que remontam a 14 anos.

2. Wall Street está preparada para abrir de estável para baixa

Mercado futuro dos EUA apontam para uma abertura ligeiramente inferior hoje, em resposta às notícias desanimadoras de novos conflitos comerciais.

Às 7h45, os futuros do S&P 500 caíam 2,4 pontos ou 0,1%, os Futuros do Dow 30 ficavam inalterado, e o índice de tecnologia de futuros do Nasdaq 100 caía 7,9 pontos, ou 0,1%.

Na Europa, os mercados também estavam mais baixos antes de um dia decisivo para a Brexit, com a primeira-ministra britânica Theresa May pronta para se encontrar com seus pares franceses e alemães antes de uma cúpula da UE na quarta-feira.

Leia mais: Encontros controversos de Trump aumentam o confronto no Fed; Mercados ao seu lado

3. Petróleo atinge nova alta

Os preços do petróleo continuaram a subir à medida que os combates na Líbia se intensificaram, aumentando a ameaça às exportações de petróleo do país. O preço para o contrato de referência, os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI)atingiam US$ 64,78 durante a noite, seu maior nível em cinco meses.

Preço do petróleo continua subindo por causa dos conflitos na Líbia (Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Os preços crescentes encorajaram os investidores a colocar mais de US$ 85 bilhões em lances para os bônus de estreia da petrolífera Saudi Aramco, que serão precificados ainda hoje – provavelmente com um rendimento abaixo do de seu dono, o Reino da Arábia Saudita.

Nem todos os sinais são otimistas porém. A Bloomberg informou nesta terça-feira que a Venezuela reiniciou uma das quatro instalações de modernização que usa para processar seu petróleo bruto para exportação, enquanto a Reuters disse que a Rússia vai querer aumentar sua produção quando seu atual acordo com a Opep expirar em junho.

Às 17h30 (horário de Brasília), o Instituto Americano de Petróleo deve apresentar seu relatório semanal sobre os estoques de petróleo. A previsão consensual para a estimativa oficial do governo dos estoques de petróleo é de um aumento de 2,51 milhões de barris na semana passada. Os números do governo saem quarta-feira.

4. Alcon retorna

A Alcon, gigante dos cuidados com os olhos, retorna aos mercados públicos hoje, 11 anos depois de ter sido comprada pela gigante de saúde suíça Novartis (SIX:NOVN).

A aquisição de US$ 50 bilhões ficou famosa por seu mau momento, apenas alguns meses antes do colapso do Lehman Brothers.

A Novartis está desativando a unidade nas bolsas de Nova York e Zurique, com um valor de mercado de apenas metade desse valor.

5. Wynn oferece US$ 7,1 bilhões pela Crown

As ações de entretenimento e jogos estarão em foco depois que a Wynn Resorts (NASDAQ:WYNN) se ofereceu para comprar a australiana Crown Resorts (OTC:CWLDY) por US $ 7,1 bilhões.

O acordo é um sinal de consolidação acelerada na indústria de jogo tradicional, que enfrenta uma mudança por causa dos jogadores online. O conselho da Crown ainda está considerando a proposta.

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