Mercados

5 principais notícias do mercado internacional desta quinta; Wall Street deve abrir sem direção definida

11 abr 2019, 8:26 - atualizado em 11 abr 2019, 8:27
Futuros no EUA segue indefinidos

Por Investing.com

Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 11 de abril, sobre os mercados financeiros:

1. Wall Street deve abrir sem direção definida

As ações estão lutando para se basear nos ganhos de quarta-feira, que se seguiram à primeira menção explícita do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) de que seu próximo movimento nas taxas de juros poderá ser baixar ao invés de subir.

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Às 6h30, os futuros do S&P 500 subiam 1,88 pontos ou 0,1%, os contratos futuros do Dow cediam 13 pontos, essencialmente inalterado, enquanto os contratos de tecnologia futuros do Nasdaq caíam 0,25 pontos, também praticamente estável.

Nada menos que seis altos dirigentes do Fed devem falar na quinta-feira, com Richard ClaridaJohn Williams and James Bullard todos falando com uma diferença de 10 minutos um do outro, começando às 10h30. O chefe de supervisão do setor bancário Randal Quarlessegue às 12h50, seguido por Neel Kashkari às 15h e Michelle Bowman em 17h00.

Em meio a tudo isso, haverá também pedidos semanais de seguro-desemprego e números de março inflação de preços ao produtor às 9h30.

2. Uber pronto para publicar seu pedido de IPO

A Uber pode publicar seu pedido de IPO hoje, com o objetivo de listar em bolsas públicas no início de maio, de acordo com o The Wall Street Journal.

Uber
Uber fará IPO, o pedido pode ser publicado ainda hoje

A empresa de transporte urbano pode buscar uma avaliação entre US$ 90 bilhões e US$ 100 bilhões, disse o jornal, referindo-se a documentos relacionados a uma recente emissão de notas conversíveis.

A avaliação é mais de 20% menor que a apresentada no ano passado pelos banqueiros que disputam o mandato do IPO, refletindo preocupações sobre possíveis preços excessivos. A ameaça de competição imediata por um lugar nas carteiras dos investidores parece estar afetando a Lyft (NASDAQ:LYFT), que caiu quase 11% na quarta-feira.

3. Empurrando o Brexit com a barriga

Líderes da União Europeia fizeram o que fazem de melhor e empurraram o Brexit para daqui a seis meses.

Em uma cúpula especial em Bruxelas, os líderes concordaram que o Reino Unido agora sairá no Halloween, dia 31 de outubro, a menos que o Parlamento do Reino Unido possa aprovar um acordo de separação já negociado nesse meio tempo. O Reino Unido sairá sem um acordo em 1º de junho se não participar das eleições parlamentares da UE em 22 de maio.

A reação à perspectiva de mais seis meses de incerteza foi silenciada, mas negativa, com a libra e FTSE do Reino Unido caindo ligeiramente.

4. O petróleo luta para manter os ganhos

Os preços do petróleo bruto estão saindo dos máximos de quarta-feira, já que as preocupações sobre o crescimento global superam um aviso da Agência Internacional de Energia que o mercado global está apertando.

A AIE citou cortes de oferta liderados pela Opep e a crescente eficácia das sanções americanas contra o Irã e a Venezuela.

Produção de petróleo desarticulada em países como venezuela e irã, diminui a oferta de petróleo. Ambos países sofrem sanções econômicas dos EUA

A referência, o petróleo bruto West Texas Intermediate não conseguiu manter os ganhos que obteve imediatamente após o relatório e estava em US$ 64,08 por barril em 6h30, caindo cerca de 65 centavos em relação ao recorde de cinco meses que atingiu na quarta-feira.

5. Boeing procura selo estrangeiro de aprovação para o 737 Max

A Boeing (NYSE:BA) aceitou que terá que contar com a boa vontade dos reguladores da aviação estrangeira para colocar seu 737 Max nos céus.

O Wall Street Journal informou que alguns de seus clientes haviam insistido que outros órgãos reguladores, além da Autoridade Federal de Aviação, também assinassem as correções de segurança para o software do avião que são esperadas em algum momento do verão.

A Boeing não recebeu um único pedido do 737 Max, seu modelo anteriormente mais vendido, em março. As ações da empresa caíram cerca de 14% desde um acidente fatal na Etiópia há um mês.

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