5 principais notícias do mercado internacional desta quarta; China anima mercados
Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 3 de abril, sobre os mercados financeiros:
1. Mercado futuro dos EUA indicam abertura em alta.
Os mercados americanos devem abrir em alta depois de um forte conjunto de pesquisas do setor de serviços na China e na Europa. O PMI de Serviços Caixin subiu para uma máxima de 14 meses, bem acima das expectativas, sugerindo que a economia da China está emergindo da crise.
Enquanto isso, o PMI de serviços da zona do Euro da IHS Markit, atingiu em seu maior nível desde dezembro. O sentimento também está se beneficiando de novos relatos de que os EUA e a China estão perto de um acordo para acabar com sua guerra comercial. O vice-primeiro-ministro Liu He deve se reunir com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e com o secretário de Comércio Robert Lighthizer, na quarta-feira.
Às 6h45, os futuros do S&P 500 subiam 0,5%, o Dow 30 subia 0,4% e o índice de tecnologia de futuros do Nasdaq 100 subia 0,6%
2. Avanço no Brexit?
A primeira-ministra britânica, Theresa May, ofereceu negociações entre os partidos para encontrar uma maneira de sair do impasse do Brexit, enfurecendo os legisladores de seu próprio partido, que estavam preparados para deixar a UE sem um acordo transitório em 12 de abril.
Confira as principais notícias dos jornais desta quarta-feira
O Partido Trabalhista da oposição pressionou para que o Reino Unido permaneça em uma união aduaneira com a UE, para garantir que o comércio não seja interrompido.
Na segunda-feira, ela sinalizou na segunda-feira que pedirá uma nova prorrogação do prazo do Brexit em uma cúpula da UE em Bruxelas na próxima semana. Ainda não está claro se os outros 27 Estados membros da UE concordarão com isso. A libra subiu durante a noite com as notícias, e estava em US$ 1,3176 às 6h40.
3. Trump telefona para Powell sobre a política de taxas em março
O presidente Donald Trump telefonou para o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em março, e continuou a criticá-lo em reuniões na Casa Branca desde então, informou o The Wall Street Journal.
A ligação ocorreu no dia em que um fraco relatório de emprego gerou temores sobre as perspectivas econômicas, levando o mercado de ações a uma queda. A reportagem é mais uma prova da pressão da Casa Branca sobre o Fed para garantir que a economia não vacile na segunda metade do mandato de Trump. Larry Kudlow, principal assessor econômico da Trump, havia pedido na semana passada ao Fed que reduzisse sua taxa básica em meio ponto percentual.
4. Dia agitado no calendário econômico
Com relação a dados, a atenção do mercado se concentrará nesta semana nos dados do mercado de trabalho com o relatório da ADP sobre o crescimento da folha de pagamento privada, que é muitas vezes visto como um ato de aquecimento para o grande relatório de folhas de pagamento do governo de sexta-feira.
Economistas esperam que o relatório da ADP, programado para as 9h15 mostre que o crescimento da folha de pagamento privada totalizou 184.000 em março.
Mais tarde, o Institute of Supply Management divulgará dados sobre a atividade do setor de serviços de março às 11h00. Os economistas esperam uma leitura de 58,1, abaixo dos 59,7 do mês anterior.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, caiu 0,3%, para 96,62, após subir um pico de 3 semanas e meia, de 97,09 no dia anterior.
No mercado de títulos, os preços do Tesouro avançaram mais, empurrando os rendimentos para baixo ao longo da curva, com a referência, o rendimento do título do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos, caindo para 2,51%, enquanto o rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos subiu para 2,92%.
5. Relatório de estoques de petróleo da EIA
Em commodities, a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), divulgará seu relatório semanal oficial de oferta de petróleo referente à semana encerrada em 29 de março, às 11h30, horário de Brasília.
Analistas esperam que o EIA relate um declínio de cerca de 0,4 milhão de barris nos estoques de petróleo bruto.
Preços foram impulsionados em meio a notícias de que os EUA está considerando mais sanções contra o Irã. A suspensão de carregamentos em um terminal de petróleo bruto na Venezuela também ameaçou apertar a oferta.