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5 mulheres do meio cripto para acompanhar e aprender sobre o mercado

08 mar 2022, 17:16 - atualizado em 08 mar 2022, 17:33
Criptomoedas Quantitatives io
O Crypto Times selecionou alguns perfis de mulheres que auxiliam os investidores nessa jornada (Imagem: Unsplash/Quantitatives.io)

É comemorado nesta terça-feira (8), o Dia Internacional da Mulher e, pensando nisso, o Crypto Times selecionou algumas das mulheres com papel principal no mercado de criptoativos, sejam elas analistas, streamers ou influenciadoras digitais. 

Confira os miniperfis das “professoras” de cripto:

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Giovana Simão | @bitdasminas

Giovana Simão é dona da página bitdasminas, que conta com 15,5 mil seguidores no Instagram.

Em seu perfil, ela fala sobre a importância da independência financeira da mulher e dá dicas e análises sobre diversos tipos de criptoativos.

“Eu acho que o maior desafio, é conseguir se manter nessa constância de produção. Afinal, falar sobre cripto, em determinados momentos, não é financeiramente viável. Você pode falar sobre, ter canal sobre cripto, mas crescer com seu conteúdo não é tão fácil”, diz.

Giovanna diz que um dos maiores desafios como produtora de conteúdo de cripto foi largar uma parte de sua vida para viver desse trabalho.

“É necessário encontrar marcas e influenciadores parceiros nesse meio, para poder continuar a viver de falar sobre aquilo que ama. Ainda mais que, como eu foco o canal para falar com as mulheres, um dos maiores desafios também era poder falar sem sofrer nenhum tipo de preconceito”, conta.

Ela conta que no começo ouviu algumas falas sexistas, como a de que “bitcoin não era coisa de mulher”, ou ainda que era “um assunto sem gênero”.

“Algumas pessoas não entendiam a importância de falar para um público específico e educar nesse sentido”, diz.

Simão comenta que, depois do seu perfil no Instagram deslanchar, e conseguir se manter financeiramente com produção de conteúdo cripto, percebeu que a liberdade financeira possibilita que a mulher diga vários “nãos”.

“É algo que sempre digo no meu canal: a liberdade financeira proporciona a você dizer não para trabalhos, para relacionamentos tóxicos ou a famílias que são tóxicas também. A liberdade financeira te dá o direito de dizer sim para a mulher que você é, e para a mulher que você queira ser”, finaliza.

Carol e Kaká | UseCripto

Kaká Furlan e Carol Souza do canal UseCripto (Imagem: Facebook/Reprodução)

Carol Souza e Kaká Furlan são sócias e criadoras da UseCripto.

O conteúdo é mais focado em Bitcoin (BTC), embora elas também falemm de outros criptoativos.

As duas defendem a usabilidade do Bitcoin como moeda de troca, e como “uma evolução da economia tradicional”.

Em seu perfil oficial do Instagram, Carol Souza comenta que acredita “que o Bitcoin pode ser uma ferramenta de soberania financeira para todas as mulheres”.

O Crypto times já as entrevistou. Confira aqui.

Ana Paula Rabello | Declarando Bitcoin

Ana Paula Rabello do Declarando Bitcoin (Imagem: Divulgação)

Ana Paula é contadora especializada em criptoativos. Apaixonada pela área de tributação e metaverso, ela ajuda contribuintes a declarar o Imposto de Renda sobre criptoativos em seu blog.

“Eu costumo dizer que vir para esse mercado é um salto de fé, e não conheço ninguém que se arrependa de ter dado esse pulo. Para nós, mulheres, é um salto dobrado, porque temos um mercado que funciona 24h por 7, e ainda somos mães, namoradas ou esposas, donas de casa e mulheres que estudam e pesquisam muito”, diz Rabello.

“A gente vê no mercado uma mão de obra feminina que só cresce. Quando eu ingressei eu contava nos dedos a quantidade que tinha de clientes mulheres, hoje tenho na minha carteira mulheres holders, traders, todas sensacionais e entusiastas de alto nível”, diz.

“Mulher quando entra em uma empreitada, entra mesmo. Tem aquele ditado que diz que a mulher não mata um leão por dia, ela mata, limpa, corta tempera e assa, e nesse meio tempo ela faz o cabelo, passa batom e pinta as unhas (risos)”, finaliza.

Maria Eduarda Fürst | Mia_F

Maria Eduarda Fürst (Imagem: Divulgação)

Maria Eduarda Fürst é uma streamer na Twitch que fala sobre jogos play to earn. Ela alerta seus espectadores sobre riscos, apresenta novos projetos e analisa esse mercado de cryptojogos.

Segundo ela, a área de investimentos sempre a interessou, e o foco em criptoativos foi um caminho natural a ser seguido.

“Sempre estive na internet jogando, assistindo vídeos, e consumindo conteúdos sobre esses assuntos”, diz.

Fürst conta que, quando o mercado de jogos NFTs surgiu, começou a estudar o assunto mais a fundo.

“A princípio fazíamos lives focadas apenas para analisar moedas específicas do mercado como o Bitcoin, Ethereum e outras. Agora, cada vez mais estou falando sobre os jogos crypto.”

Ela conta que, no início, passou por desafios por ser mulher.

“Não dá para negar. Mas é aquela coisa: batalhar para mudar aos poucos a mentalidade da ‘rapaziada’ e mostrar que as mulheres também se esforçam para estudar e podem, sim, estar no mercado financeiro.”

Ela conta que mulheres que assistiram seus conteúdos foram agradecê-la por motivá-las a entrar nesse mercado. “É algo gratificante”, diz.

Bianca Chagas | @bianca.chagas

Bianca Chagas tem 18 anos, e é produtora de conteúdo cripto.

Chagas começou a trabalhar aos quinze anos de idade, e apenas um ano depois deu um mergulho de cabeça no mercado cripto.

Quando fez 18, largou o emprego para empreender no ramo e começou a cursar faculdade de Marketing.

A produtora de conteúdo diz que, por já conseguir se sustentar com os seus investimentos, não teve medo de tomar uma atitude que todos diziam ser arriscada.

“No começo tive receio de mergulhar na criação de conteúdo cripto. Achava que as pessoas prefeririam aprender com um homem, já que, nessa área, a presença masculina tem mais força. Esse sentimento foi desaparecendo quando recebi relatos de pessoas que eram impactadas pela minha missão de tornar acessível o assunto para todos. Independente da idade, condição financeira e gênero”, relata.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.