Warren Buffett

5 lições de Warren Buffett para todos os investidores

26 fev 2017, 11:47 - atualizado em 05 nov 2017, 14:07

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Alguns detalhes de sua carta anual para os acionistas da Berkshire Hathaway mostram o porquê de Warren Buffett ser visto como um mito do mundo das finanças. O Money Times separou 5 deles que reforçam o perfil simples e inteligente deste bilionário de 86 anos e um dos homens mais ricos do mundo. Vamos lá! (veja aqui a íntegra da carta)

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1 – De nada vale ser um grande guru do mercado financeiros se a sua empresa for um fracasso. Bem, isso não acontece com o “Oráculo de Omaha”, referência à sua cidade natal e para onde sempre volta para apreciar um hambúrguer fera. A empresa mostrou um crescimento de 15% no lucro líquido no último trimestre do ano passado na comparação com o mesmo período de 2015 e chegou a US$ 6,29 bilhões.

2 – Os principais investimentos traçam mais um pouco dos pilares da filosofia de Buffett. Enormes fatias em corporações gigantescas e que fazem parte do dia a dia de todos, como Coca-Cola, Apple, IBM, American Express, bancos e outros.

bershire

3 – Longo prazo não é para sempre. Buffett diz em um certo momento de sua carta (página 20) que alguns de seus clientes acham que a Berkshire irá segurar algumas ações “para sempre”, o famoso “casar com a ação” no jargão do mercado financeiro.

“É verdade que nós possuímos algumas ações que eu não tenho intenção de vender até onde os olhos possam ver”, disse ele. “Mas não assumimos nenhum compromisso de que a Berkshire deterá qualquer um de seus títulos negociáveis para sempre”, ressalta.

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4 – Um dos pontos mais legais da carta é a referência que Buffett faz a um “segredo” de investimentos que ele costuma dar para quem o pergunta sobre isso, mas que frustra parte de seus colegas investidores. “Ao longo dos anos, muitas vezes me pediram conselhos de investimento e, no processo de resposta, aprendi bastante sobre o comportamento humano. A minha recomendação mais comum é um índice de baixo custo que replique o S&P 500”, disse ele na carta. Ou seja, sim, Buffett indica um fundo passivo para a maioria das pessoas.

Ele pondera que muitos grandes investidores, fundos e gestores normalmente apenas o agradecem e, provavelmente, não seguem o seu conselho. Já os amigos dele que não são bilionários, entretanto, costumam seguir essa ideia. Buffett ressalta que esse comportamento pode ser explicado pela indústria de aconselhamento financeiro.

Segundo o investidor, os consultores costumam se apegar às mudanças de tendências ou a novos produtos que podem entregar um rendimento superior ao mercado. “Esse conselho é muitas vezes entregue em jargão esotérico que explica por que os ‘estilos’ de investimento na moda ou as tendências econômicas atuais tornam a mudança apropriada”, ressalta.

5 – Livros. A obra preferida de Buffett no ano passado não é a de um economista prêmio Nobel ou de algum autor que tenha descoberto algo novo sobre as mentes ou comportamento dos investidores.

“O melhor livro que li no ano passado foi Shoe Dog [A marca da vitória, título no Brasil], do Phil Knight da Nike. Phil é um sujeito muito sábio, inteligente e competitivo que também é um contador de histórias talentoso. O Bookworm terá pilhas de Shoe Dog, bem como vários clássicos de investimentos de Jack Bogle”, diz. A Bookworm é uma livraria que faz parte do portfólio da Berkshire.

Phil Knight é o fundador da Nike. Jack Bogle é um empresário que fez fortuna no mercado financeiro ao romper paradigmas e passar a oferecer produtos de investimentos a uma fração do que o mercado já tinha visto.

“Em sua cruzada, ele acumulou apenas uma pequena porcentagem da riqueza que normalmente fluía para os gerentes que prometeram a seus investidores grandes recompensas ao entregar-lhes nada – ou, como na nossa aposta, menos do que nada – de valor agregado”, diz Buffett.

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