5 habilidades comportamentais que todo profissional precisa ter em 2023
Com um mercado de trabalho pulsante e desafiador, tanto para empresas quanto para os profissionais, estar preparado é estratégico.
Hoje, os trabalhadores conseguem dar nome para fenômenos não tão incomuns no mundo trabalho.
Por exemplo, esgotamento e trabalho em excesso podem ser diagnosticados como burnout. Enquanto a falta de motivação e engajamento podem receber o nome de “demissão silenciosa”. Mas, em todos os casos, segue imprescindível buscar ajuda e orientação profissional.
Assim, a flexibilidade e os modelos de trabalho alternativos – remoto ou híbrido, por exemplo – são cada vez mais procurados por profissionais, o que provoca mudanças nas empresas.
Mas, em meio aos desafios, os executivos estão mais otimistas com o ano que vem e planejam acelerar contratações, como aponta o novo Guia Salarial 2023 da Robert Half que destaca também quais são as habilidades mais requisitadas dentro desse cenário.
Cinco habilidades mais valorizadas
O mercado corporativo exige cada vez mais dos profissionais características que transcendem as habilidades técnicas, as chamadas soft skills. Veja as cinco mais valorizadas, segundo a Robert Half:
- Flexibilidade: adaptação às mudanças de cenário, regras e demandas, exercendo funções requisitadas de forma comprometida e proativa com o perfil da organização;
- Comunicação: saber ouvir e se comunicar de forma clara e objetiva, auxiliando na absorção, organização e compartilhamento de informações;
- Adaptabilidade/Resiliência: habilidade de superar e se reinventar diante de qualquer adversidade, mantendo atividades em funcionamento mesmo em momentos de crise;
- Senso de dono: ter uma postura ativa para apresentar soluções que possam viabilizar ou facilitar o exercício da atividade e expandir os negócios;
- Visão estratégica: característica de estudar, de forma curiosa e detalhada, os dados e informações disponíveis, analisando o cenário antes de qualquer tomada de decisão;
Veja as profissões que vão bombar em 2023
Flexibilidade por parte das empresas
Hoje os profissionais estão mais convictos e exigentes em suas prioridades e, com isso, a flexibilidade está no topo delas, como traz o levantamento.
E é isso que eles levam em conta, principalmente em relação ao modelo de trabalho, ao avaliar uma vaga (43%), mais até do que o salário (32%) e os benefícios (17%) oferecidos.
Boa parte dos candidatos opta por deixar de participar de processos caso a empresa não ofereça flexibilidade, afirma o diretor-geral da Robert Half que acrescenta “não é à toa que o primeiro questionamento feito nas entrevistas atualmente é com relação ao modelo de trabalho”.
Para o executivo, cabe assim as empresas compreender que a escolha da modalidade está intrinsecamente ligada à atração e retenção de talentos, o que é fundamental.
“Por mais desafiador que o processo de implementação do modelo híbrido possa ser, é importante encará-lo como um reflexo dos novos tempos. Caminhar no sentido inverso sem uma justificativa plausível é se prender a uma realidade que não dá indícios de retorno”, diz Mantovani.
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