5 fintechs estrangeiras para você ficar de olho em 2018
Por Vinicius Aguiari – profissional de marketing com MBA pela ESPM-SP, certificado em Inbound Marketing pela Hubspot, em Digital Product Management pela University of Virginia e em Leadership through Emotional Intelligence pela Case Western Reserve University – Mais textos em viniciusaguiari.com
2017 foi um ano excelente para as fintechs. E esta revolução está apenas começando.
Segundo dados do relatório Fintech Trends to Watch in 2018, da CB Insights, divulgado na última semana de janeiro, 1128 fintechs movimentaram US$ 16,6 bilhões em investimentos e negociações em 2017.
A Europa é o mercado mais aquecido – cresceu 121% em investimentos em relação a 2016. Já a Ásia encolheu 10%. A América do Norte seguiu líder, arrematando 47% do total de capital.
Com todo este dinheiro investido, novas idéias devem despontar.
A seguir, apresento 5 fintechs prontas para oferecerem bons benefícios para o consumidor em 2018:
1. Coinbase
É a exchange líder global para o comércio de criptomoedas. Em 2017, o app da Coinbase chegou – e ficou – na primeira posição da App Store americana. Com U$217 milhões em investimentos, a startup é a primeira exchange a se tornar um unicórnio – startup avaliada em mais de US$ 1 bi. Hoje, eles contam com mais de 300 funcionários. O site já está traduzido para o português. Em 2018, podem começar a operar no Brasil.
2 – Robinhood
Comprar e vender ações com taxa zero. Foi com essa proposta que o app Robinhood atingiu a marca de 3 milhões de usuários em menos de três anos, chegou a US$100 bilhões transacionados e um US$ 1 bilhão em taxas economizadas para os usuários.
Mas se não cobra taxa, como faz dinheiro?
Movimentando valores transferidos para plataforma mas não investidos, além de cobrar US$ 6 por um plano preemium.
E agora o Robinhood (rouba dos ricos para dar pros pobres) decidiu expandir para as criptmoedas. A partir de fevereiro, os usuários poderão negociar Bitcoins, Ethereum, Litecoin, Ripple etc. sem taxas (segura essa, Coinbase). Por enquanto, operam nos EUA e Austrália.
3. Penny
O Penny é um app de gestão financeira pessoal com recursos de inteligência artificial e chatbot. Os apps atuais agem como robôs, trackeando e classificando as despesas do usuário. O Penny age como um coach, comentando os gastos, apresentando gráficos, fazendo comparações e previsões, tudo isso em um formato de conversa como no chat do Facebook. Ou seja, com o Penny, os descuidados não vão ter ter mais quem culpar pela conta estourada.
4. Transferwise
A Transferwise já estava consolidada como plataforma para remessas de transferências internacionais mas resolveu inovar ainda mais, criando a primeira conta bancária sem fronteiras. Isso mesmo.
O Transferwise Borderless vai permitir que clientes criem uma conta, enviem remessas e façam câmbio para 28 moedas. Pagamentos em ambos os pontos poderão ser feitos com um cartão de débito.
A Transferwise cresceu 140% em 2017 e ficou no azul pela primeira vez – tem 900 funcionários em 9 escritórios globais. Em novembro passado, recebeu um novo aporte de US$ 280 milhões, o que elevou sua valuation para US$ 1,6 bi.
5. Earn.com
Que tal ganhar bitcoins para responder emails? Sim, isso é possível. O Earn paga usuários comuns para para responder mensagens e participar de pesquisas.
Por outro lado, permite que empreendedores entrem em contato com investidores, CEOs e influentes mentores por uma taxa entre US$ 20 e US$ 100. É como o inbox do Linkedin, só que remunerado.