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5 fatos sobre o mercado cripto antes do halving do bitcoin em maio

17 fev 2020, 14:51 - atualizado em 30 maio 2020, 18:20
Confira cinco fatos para se atentar ao halving do bitcoin em maio deste ano (Imagem: Freepik)

O mercado cripto está ansioso pelo “halving” do bitcoin, que ocorrerá em maio e reduzirá pela metade as recompensas por bloco das moedas mineradas.

Por conta da incerteza do mercado sobre os efeitos desse acontecimento, André Araújo da corretora XDEX, por meio da XP Investimentos, apresenta cinco fatos essenciais para investidores.

1. O bitcoin deu certo

Muitos dizem que o bitcoin não serve como uma moeda, mas essas pessoas não acompanharam o processo nem os dados de mercado.

Ainda há muito a se fazer antes de o bitcoin virar uma reserva de valor e um meio de pagamento global, apesar do equivalente a bilhões de dólares serem transacionados na plataforma.

2. Só 10% de acerto? Ótimo!

Críticas a um negócio que ainda está crescendo são normais. O importante é solucionar os problemas para que não aconteçam de novo. Assim, não existe uma taxa de 100% de acerto, pois é impossível agradar completamente uma base.

No caso dos 10% de acerto, é possível acumular 70% de ganho anual ou mais, de acordo com Araújo.

Ele explica que você separou R$ 1 mil para investir em cripto e decidiu apostar R$ 100 reais em cada uma. Caso não haja retorno para nove delas, mas haja uma multiplicação de 20x do valor de uma, você vai perder R$ 900, mas ganhar R$ 1,9 mil com uma delas.

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É possível ganhar mesmo perdendo? Confira (Imagem: Pixabay/nattanan23)

3. Não é um mercado para amadores

Há projetos que levam anos para vingar e outros projetos com “apenas com um PowerPoint e um programador conseguiram captar milhões no mercado”.

Este último aconteceu em 2017, quando as ofertas iniciais de moeda (ICOs) estavam bombando, mas que fracassaram porque prometeram muito, mas não fizeram nada, deixando seus investidores de mãos vazias.

Cabe ao investidor procurar por ofertas que forneçam alguma promessa concreta, como aquisições iniciais de empréstimo (ILPs) ou ofertas de security tokens (STOs). O importante é não se desanimar com as oportunidades desse novo mercado.

4. Não existe um superíndice em cripto

O mercado cripto não possui um índice, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) no Brasil, mas existem alternativas. Existe o BGCI (Bloomberg Galaxy Crypto Index), mas ele limita a exposição de criptoativos em 30%.

Também existe o HDAI (Hashdex Digital Assets Index), em que não há limite de exposição de ativos. Nele, o bitcoin representa 76% do índice, que é o adequado ao mercado, já que é o principal ativo cripto.

Assim, é necessário que mais índices sejam criados a fim de fornecer ao investidor uma maior observação do mercado como um todo.

5. O bitcoin não é referência

Alguns pensam que algo deve superar o bitcoin, pois é a base de tudo e “vai existir como protocolo com o passar dos anos”.

No entanto, não deve ser o único ativo a ser considerado, já que existem outras criptomoedas que possuem altas capitalizações de mercado e cujo preço possui alta volatilidade.

Assim, é mais recomendado investir em uma cesta de ativos do que em apenas um criptoativo para que o portfólio esteja protegido de grandes perdas.

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