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5 empresas que devem sair na frente, após o coronavírus, segundo a Planner

30 mar 2020, 16:21 - atualizado em 30 mar 2020, 16:21
Linx
Linx: empresa é uma das que não param, mesmo diante do coronavírus (Imagem: Money Times)

Com a pandemia de coronavírus freando a economia, os analistas e investidores só pensam numa coisa agora: como se posicionar para sair na frente, quando o Brasil e o mundo voltar aos eixos? Para a Planner, a resposta passa pela situação do caixa das empresas e seu ramo de atuação.

Ao analisar empresas que possuem uma posição sólida de caixa, a Planner destacou algumas que também são favorecidas pelas características de seus setores. Em comum, elas atuam em áreas que não podem, ou não pararam, diante da quarentena.

Veja quais são:

Linx (LINX3), Totvs (TOTS3) e Sinqia (SQIA3): para a gestora, as três empresas de tecnologia são favorecidas pelas características de seus produtos e serviços, isto é, considerados “fundamentais para o funcionamento da estrutura de tecnologia de grandes, médias e pequenas empresas”.

E continua: “exceto pelo risco de cancelamento ou não renovação de contratos, o impacto deverá ser menor nestas empresas que seguem com o caixa protegido, colocando-as no grupo de oportunidade de médio prazo neste momento de tensão na bolsa.”

Notre Dame (GNDI3) e Odontoprev (ODPV3): para a Planner, mesmo operando sob o guarda-chuva genérico do setor de saúde, trata-se de empresas distintas. A Notre Dame, de planos de saúde e serviços hospitalares, é tida como “essencial” neste momento de pandemia.

Já a Odontoprev, por operar com planos odontológicos, pode sofrer no curto prazo, dado seu caráter não emergencial. De qualquer modo, a Planner considera que ambas são “bastante sólidas e em expansão dos negócios, sobretudo a Notre Dame, que vem num ritmo forte de crescimento” desde o IPO.