Finanças Pessoais

5 dicas para investir em renda fixa privada

02 jun 2018, 17:08 - atualizado em 02 jun 2018, 17:09

Por Debora Duarte, do Yubb

Investir em renda fixa privada é algo comum no Brasil. Por serem investimentos mais seguros, investidores mais conservadores gostam desse tipo de investimento que une segurança com boa rentabilidade. Até os que são mais agressivos e fãs da renda variável costumam ter uma parte de seu patrimônio investido em renda fixa privada.

Vale entender que os investimentos são divididos entre renda fixa e renda variável. Para conhecer melhor essa diferença, assista o nosso vídeo sobre o assunto. Dentro de renda fixa, existem os títulos do Tesouro Direto (renda fixa pública) e as aplicações em renda fixa privada, que é o tema do post de hoje ?

Os investimentos em renda fixa privada são CDBs, LCIs, LCAs, debêntures, RDBs, CRIs, CRAs, entre outros. São emitidos principalmente por bancos e financeiras (instituições privadas) e são ótimas opções para quem está começando a investir ou para quem quer formar a parte conservadora de seu portfólio.

Quer investir em renda fixa privada e está precisando de algumas dicas? Vem com a gente!

1. Escolha o nível de risco

Por mais que os investimentos em renda fixa sejam conhecidos pela sua segurança, existem diferentes tipos de aplicações com diferentes níveis de risco. Por isso, a primeira dica é entender qual é o risco que você está disposto a correr na hora de investir.

Qual é o seu perfil-investidor? Responder essa pergunta é um passo muito importante na hora de fazer a sua aplicação. A partir do momento que você entende se é conservador, moderado ou agressivo, pode escolher de acordo com essa lista:

Investimentos conservadores: CDB, LCI, LCA, RDB e LC.

Investimentos moderados: LF, debêntures, CRI e CRA.

O nível de risco dos investimentos em renda fixa privada está diretamente ligado ao tipo de garantia que cada um tem, então lá vamos nós para a dica #2!

2. Entenda as garantias

Como a gente já disse, a segurança é a palavra-chave dos investimentos em renda fixa. Os títulos públicos do Tesouro Direto, por exemplo, são garantidos pelo próprio Tesouro Nacional (governo federal), ou seja, a maioria dos especialistas fala que é a aplicação mais segura do país.

Neste post, o tema é renda fixa privada, então precisamos falar sobre o Fundo Garantidor de Créditos (FGC). O FGC é uma entidade sem fins lucrativos que garante a segurança do sistema financeiro brasileiro. Ele garante até R$ 250 mil por CPF e por instituição – sob o teto total de R$ 1 milhão. Ou seja, se você investir até R$ 250 mil em uma aplicação e a instituição financeira quebrar, o FGC devolve todo o seu dinheiro. Entenda mais clicando aqui.

Esse é um sistema muito interessante para o investidor já que traz muita segurança na hora de investir. Mas não são todos os investimentos que são garantidos pelo FGC! Antes de investir na renda fixa privada, a dica é você entender quais são as garantias de cada investimento para não se assustar depois.

CDBs, LCIs, LCAs, RDBs e LCs são garantidos pelo FGC. Já LFs, CRIs, CRAs e debêntures não são. Mas elas também possuem outros tipos de garantias em suas modalidades. Portanto, é importante entender quais são essas garantias antes de aplicar o seu dinheiro.

3. Conheça diferentes instituições

Muitas pessoas acabam conhecendo a renda fixa privada por meio dos grandes bancos. Existem diversas oportunidades (CDBs, LCIs e etc) que são emitidas por eles e que, provavelmente, o gerente do seu banco já te ofereceu ou até mesmo colocou o seu dinheiro em algum deles sem você saber direito o que é.

A dica #3 é abrir a sua mente para conhecer diferentes instituições. Investir pelo próprio banco em que está a sua conta corrente pode parecer muito simples, mas, na maioria dos casos, a rentabilidade que os grandes bancos oferecem é muito menor do que investir por um banco menor ou uma corretora.

Além disso, mesmo tendo conta em uma corretora para aproveitar oportunidades melhores, poucos investidores conhecem as financeiras. Também são instituições menores, mas que oferecem LCs e RDBs, investimentos menos conhecidos mas com rentabilidade bem mais alta que um CDB, por exemplo.

Vale a pena pesquisar no Yubb os investimentos disponíveis e, quando encontrar uma instituição que não conhece, pesquise sobre ela e invista!  Dessa forma, você sempre terá a chance de conseguir a maior rentabilidade do mercado – independente de em qual instituição ela está.

4. Saia do óbvio

Como já diria aquele famoso pensador: “Nem só de CDB vive o homem”. Brincadeira hehe! Nenhum pensador disse isso, mas a gente está te dizendo hoje =) Sair do óbvio e aplicar em diferentes tipos de investimento é uma ótima tática para ganhar mais dinheiro e ter um portfólio completo. Essa dica tem total ligação com a dica #3, já que, ao conhecer diferentes instituições, você acaba conhecendo diferentes tipos de investimento.

No caso da renda fixa privada, o investimento mais conhecido é o CDB, seguido pela LCI ou LCA. Mas existem muitas outras opções que podem te trazer uma rentabilidade bem maior e com a mesma segurança desses que são mais conhecidos.

Além dos que são garantidos pelo FGC, também existem os investimentos em renda fixa que são emitidos por empresas (debêntures, por exemplo). Alguns investidores se limitam aos CDBs e LCIs e se esquecem das outras oportunidades que podem ser mais rentáveis. Resumindo: saia do óbvio! Pesquise outras opções e tenha um portfólio mais rentável!

5. Diversifique seu portfólio

Você já deve ter lido essa frase mais de 100 vezes no blog do Yubb, mas sempre vale relembrar: “Não coloque todos os ovos na mesma cesta!”. Além de parte de seu patrimônio investido em renda fixa e a outra parte em renda variável, é importante diversificar dentro das partes também. Ficou confuso? Calma! É muito simples.

Você possui um patrimônio de R$ 50.000,00 em investimentos. Como você é conservador, R$ 40.000,00 está em renda fixa e R$ 10.000,00 está em renda variável. Não é inteligente colocar 100% desses R$ 40.000,00 no mesmo produto de renda fixa. É muito importante diversificar dentro da renda fixa privada!

Como a gente já disse neste post, existem diferentes tipos de investimento com diferentes níveis de risco. Ou seja, ao dividir o valor em diversos tipos de investimento, a chance de você obter uma alta rentabilidade é bem maior do que se você deixasse tudo na mesma aplicação. As palavras-chaves são equilíbrio e diversificação!

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